Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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08/06/2020 (Nº 71) PRATICAS PARA O ENSINO DE ECOLOGIA SUPERANDO O MUNDO DAS SOMBRAS E VIVENCIANDO O PROTAGONISMO DO HOMO ZAPPIENS
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PRÁTICAS PARA O ENSINO DE ECOLOGIA – SUPERANDO O MUNDO DAS

SOMBRAS E VIVENCIANDO O PROTAGONISMO DO HOMO ZAPPIENS





Amanda Bonato de Góes¹, Fátima Bonato de Góes²





  1. Pós graduada em Alfabetização e Letramento pela UNAR “Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson”, Graduada em Ciências Biológicas pela UFSCar/CCA e Pedagogia pela Estácio.

@amandabonato@gmail.com



  1. Pós graduada em Alfabetização e Letramento e Psicopedagogia pela UNAR “Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson”, Graduada em Pedagogia pela UNAR “Centro Universitário Dr. Edmundo Ulson”.

@fatimajpbg@gmaill.com







RESUMO

Rever as concepções dos próprios profissionais da educação a respeito da educação e a maneira como ela ocorre constitui o pontapé inicial para modificar o ambiente em sala de aula, propiciando uma aprendizagem ativa. Quando pensamos em metodologias ativas de aprendizagem, podemos citar os jogos educativos. Os jogos em educação representam uma ferramenta eficaz para o processo de ensino-aprendizagem, pois correspondem a atividades lúdicas e despertadoras do interesse do educando para a aprendizagem. A partir desta perspectiva, os jogos ecológicos fornecem um apoio metodológico valioso por envolverem atividades coletivas, contribuindo para fortalecer o espirito de cooperação entre os educandos, fortalecendo o vínculo com os demais indivíduos, relacionando o lúdico e o ambiente, considerando como fruto da interação sociocultural entre os cidadãos. A finalidade foi elaborar práticas educacionais ativas em ecologia para subsidiar o trabalho docente, contendo jogos didáticos, simulações de interações ecológicas, discussões de músicas, documentários e de desenhos animados com fundamentação ecológica, direcionados para o Ensino Médio, utilizando recursos de baixo custo e muita criatividade para desenvolver e aprofundar os conteúdos da área.

Palavras–chaves: aprendizagem ativa, práticas, PCN, jogos ecológicos e Ensino Médio.



ABSTRACT

Reviewing educators' own conceptions about education and how it occurs is the kick-off for changing the classroom environment, providing active learning. When we think of active learning methodologies, we can mention educational games. The games in education represent an effective tool for the teaching-learning process, since they correspond to playful and awakening activities of the student's interest in learning. From this perspective, ecological games provide valuable methodological support for engaging in collective activities, helping to strengthen the spirit of cooperation among learners, strengthening the bond with other individuals, relating the playful and the environment, considering as a result of socio-cultural interaction among citizens. The purpose was to elaborate educational practices active in ecology to subsidize the teaching work, containing didactic games, simulations of ecological interactions, discussions of songs, documentaries and animated cartoons with ecological foundation, directed to the High School, using resources of low cost and much creativity to develop and deepen the contents of the area.

Keywords: active learning, practices, NCPs, ecological games and High School



INTRODUÇÃO



I - APRENDIZAGEM ATIVA

Caminhemos nesta viagem educativa, anunciando como princípio para o conhecimento, o protagonismo do aluno no ecossistema escolar. Para tanto, faremos menção a um dos maiores filósofos existentes na historia da humanidade, Platão. Jostein Gaarder (1998) ao fazer menção sobre o saber sistemático deste grande filósofo, afirma que:

Quando você vê uma sombra, Sofia, na mesma hora você pensa que alguma coisa deve estar projetando esta sombra. Por exemplo, pode acontecer de você ver a sombra de um animal. Talvez a de um cavalo, mas você não esta bem certa. Então você se vira e vê o animal verdadeiro, que, naturalmente, é muito mais bonito e de contornos mais nítidos do que a imprecisa sombra.

No diálogo com Sofia, Jostein incentiva-a a deixar para trás o mundo das sombras, do qual nos remete as impressões a que estamos habituados, isto é, a superar as noções imediatas advindas do senso comum, levando-nos a desenvolver uma consciência crítica, reflexiva e verdadeira sobre a realidade e superar o nível das aparências aos quais estamos presos em nosso cotidiano. Segundo Platão, estamos condenados a conviver no mundo das sombras – o mundo dos sonhos, ilusões e imperfeições dos quais nos condicionam a uma visão de educação simplista, reducionista e neutra - e as tornar verdadeiras; nota-se assim, a necessidade de nos libertarmos deste estado de ignorância, indo à busca da luz do conhecimento.

A partir das considerações de Platão, podemos traçar uma analogia com a educação. Assim como no diálogo com Sofia, precisamos nos libertar das concepções tradicionalistas infiltradas no sistema educacional, ou seja, o mundo das sombras e da imperfeição, desmitificando os paradigmas presentes na educação – de educandos como seres passivos na construção de seus próprios conhecimentos - dos quais nos amedrontam e nos impendem de sair do estado de ignorância atual, indo à busca da verdadeira forma que projeta as sombras, caracterizada pela concepção de uma educação critica reflexiva e transformadora.

Refletir sobre a que mundo estamos presos exige repensarmos sobre as metodologias de ensino do qual fomentam a base do sistema educativo, condicionando a aprendizagem dos educandos. Diferentemente da abordagem tradicional, o fundamental passou a se apoiar em questões que fizessem sentido para o estudante e assim, despertassem a curiosidade e o interesse pelo conhecimento. Rever as concepções dos próprios profissionais da educação a respeito da educação e a maneira como ela ocorre constitui o pontapé inicial para modificar o ambiente em sala de aula, propiciando uma aprendizagem ativa.

Já não somos os mesmos seres humanos da pré-história; a partir do momento em que o homem moldou o ambiente ao seu redor de modo a satisfazer suas necessidades, desejos e emoções, ele marcou definitivamente seu processo evolutivo, tornou-se produto histórico e cultural, modificando o seu contexto e sendo influenciada por ele. Partindo deste pressuposto, VEEN & VRAKKING (2009) discutiram em seu livro “Homo zappiens: educando na era digital” sobre a formação de um novo ser humano, o Homo zappiens, aquele que é produto das transformações sociais e tecnológicas, do processo de globalização e o conseqüente individualismo. Segundo DUARTE, et all (2011), “o talento de zapear requer um conhecimento audaz de formatos ou estruturas mais ou menos padronizadas de fluxos de informações audiovisuais. ”

Desde cedo, as crianças já aprendem a manipular objetos como mouse, controle remoto, telefone, entre outros, em oposição à analógica. Daí a denominação de “zappiens”, segundo o autor, o individuo já nasce com o controle remoto nas mãos e adquire a capacidade de zapear canais de televisão, isto é, de acordo com DUARTE, et all (2011) “processar informações audiovisuais descontinuas e de construir um conhecimento significativo a partir disso”. Segundo MODERNO (2010), os estudantes “não dedicam muita atenção às coisas por muito tempo nem conseguem ouvir alguém falar mais de cinco minutos; têm dificuldades em concentrar-se numa só tarefa, fazendo várias ao mesmo tempo e esperam respostas imediatas; pensam e agem de forma superficial, mudando paralelamente de fontes de informação”. Portanto, propala-se mais uma vez a necessidade de se moldar as metodologias educativas do sistema educacional, no sentindo de despertar o interesse dos educandos – Homo zappiens - para uma aprendizagem significativa, base para o exercício cidadão. Como exemplos de procedimentos metodológicos que incentivam a aprendizagem ativa, podemos citar a metodologia dos jogos.



II- POR QUE JOGOS ECOLÓGICOS?

A evolução do conhecimento e da tecnológica ao longo da historia da humanidade, trouxeram grandes avanços para a espécie Homo sapiens, facilitando suas atividades cotidianas à medida que modificavam a natureza em seu favor. Contudo, esses avanços no conhecimento trouxeram também graves implicações, como o aquecimento global, a extinção de várias espécies animais e vegetais, poluição dos corpos d’água, solo e ar, entre outras catástrofes ambientais. Segundo MULINE, et al (2013):

De uma perspectiva sociocultural, os problemas que afetam o nosso planeta nos dias atuais, podem estar estreitamente relacionados com o elevado nível de exclusão social de grande parte da nossa população, já que são muitas as pessoas que não possuem acesso aos direitos constitucionais básicos, sejam eles de saúde, de educação, de segurança e até mesmo de acesso à informação sobre assuntos ligados ao meio em que vivem.

Diante da realidade atual que se impõe à população mundial, surge a necessidade da concepção de um novo ser social, comprometido com o contexto ao qual pertence. De acordo com MULINE et al. (2013), “a escola, portanto, torna-se um local propício para o trabalho dos temas relativos à educação ambiental, pois configura-se como um espaço privilegiado para se proporem mudanças, já que os hábitos de crianças e adolescentes não estão tão consolidados como os dos adultos”.

Apesar das constantes menções na literatura, a aprendizagem ativa convive na atualidade com um sistema educacional extremamente fragilizado, em paralelo com a crescente consciência de importância ambiental e ecológica decorrente de ecossistemas predominantemente artificiais, de estrutura e funcionamento antiecológicos. Os principais malefícios desse sistema podem ser visualizados assiduamente nos meios de comunicação, como a televisão, revistas, jornais, livros, sites e periódicos. Ressalta-se, portanto, a necessidade de um novo contrato entre docentes e educandos, comprometidos com a educação ativa como base para cidadania e dever histórico. De acordo com os PCN+Médio do Ministério da Educação (1998):

Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia, realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos, como, por exemplo, aqueles envolvendo interações entre seres vivos, incluindo o ser humano e demais elementos do ambiente. (pgs. 15,16)

A educação tem sua importância como instrumento potente de transformação social. Os jogos ecológicos fornecem um apoio metodológico valioso por envolverem atividades coletivas, contribuindo para fortalecer o espirito de cooperação entre os educandos. Reforçando o exercício cidadão ativo e necessário no contexto social democrático atual, os jogos ecológicos auxiliam na compreensão de atitudes individuais que afetam o conjunto, isto é, as ações diárias refletem diretamente em toda a sociedade e, em consequência, na natureza. Portanto, todos os cidadãos possuem compromissos sociais. Destaca-se assim, a necessidade de tratar as questões ambientais dentro do ecossistema educativo, contribuindo na formação de cidadãos conscientes de suas atitudes refletem no ambiente sócio ecológico.



desenvolvimento



  1. Objetivo

A finalidade é elaborar práticas educacionais ativas em ecologia, contendo jogos didáticos, simulações de interações ecológicas, discussões de músicas, documentários e de desenhos animados com fundamentação ecológica, direcionados para ensino médio, utilizando recursos de baixo custo e muita criatividade para desenvolver e aprofundar os conteúdos da área. O trabalho destina-se aos jovens de 14 a 18 anos de idade e pretende subsidiar a prática docente no que se refere ao desenvolvimento de habilidades e capacidades relacionadas à ecologia incentivando a aprendizagem ativa. Quando o estudante é autor na construção de seu próprio conhecimento, este nota que suas habilidades podem contribuir para a resolução de problemas e vê na escola um local importante de aprendizado.



  1. Materiais e Métodos

Para a confecção do material didático foi realizada revisão bibliográfica na literatura e concomitantemente foi efetuado um resgate do material didático proposto para o ensino de ecologia, já desenvolvido pelas turmas 2009 e 2010 do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do CCA-UFSCar, com a finalidade de identificar atividades didáticas para o ensino em ecologia já existentes. Para o desenvolvimento das atividades fora realizado uma investigação de apoio em livro didático do Ensino Médio oferecido gratuitamente pelo governo de BELLINELLO & MORANDINI (1999), a fim de identificar as temáticas abordadas na área de Ecologia neste nível de ensino. Cerca de cinco temáticas foram selecionadas: ecologia, poluição do ar, água, consumo e descarte e sustentabilidade. O presente material destina-se ao apoio docente para realização de atividades ecológicas ao Ensino Médio, isto é, jovens de 14 a 18 anos de idade.

Um dos jogos ecológicos da apostila, titulado por “as relações ecológicas” fora aplicado durante o primeiro semestre do ano de 2013 na Escola Municipal EMEF "Profª Adalgisa Perim Balestro Franzini" localizada na zona leste da cidade de Araras, com estudantes do Ensino Fundamental destinado a jovens e adultos – EJA -, durante o estágio supervisionado de Ciências II. As práticas ativas para o ensino de ecologia foram elaboradas como material de apoio ao docente, utilizando muita criatividade e recursos de baixo custo, geralmente já encontrados nas instituições escolares e disponibilizados pelos órgãos responsáveis pela educação – União, Estados ou Municípios.

As atividades selecionadas foram descritas da seguinte forma: introdução ao tema, objetivos gerais, tempo de duração, local, material necessário, prática passo a passo (Sugestões de aprofundamento).



LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

  1. As relações ecológicas

Todos os seres vivos relacionam-se uns com outros, tanto os da mesma espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Estas interações podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica. Assim, o Planeta Terra constitui-se como uma complexa rede de relações entre os seres vivos que o forma.

Objetivo Geral: Compreender as interações entre os seres vivos através de uma dinâmica do qual envolve atenção, memorização, trabalho em grupo e interpretação.

Tempo de duração: duas horas

Material necessário: - Folha de papel e lápis.

Prática passo-a-passo:

  1. Divida a classe em cinco grupos. Cada grupo irá representar um tipo de relação ecológica (Mutualismo, Predatismo, Parasitismo, Competição ou Comensalismo).

  2. Para iniciar o jogo, cada grupo receberá uma folha, contendo as dicas que definem o tipo de relação ecológica ao qual representam.

  3. A função de cada grupo será apresentar para o restante da sala,, utilizando gestos, mímicas, representações e sons, as dicas (pistas) que auxiliem os demais grupos adivinharem de que relações ecológicas estão se referindo. Feito isto, o próximo passo será relacionar corretamente o tipo de relação ecológica com sua definição apropriada.

  4. Cada grupo terá um minuto para se apresentar para sala e, posteriormente, cerca de dois minutos para desvendar a relação ecológica. O grupo que possuir maior número de acertos vence a gincana.

Dicas das relações ecológicas

GRUPO 1 - PREDAÇÃO

  1. Tenho que correr muito rápido, ser ágil, porque escapar eu quero de quem quer me pegar.

  2. Se eu bobear eu posso morrer, por isso muito cuidado eu tenho que tomar.

  3. Nesta relação eu me prejudico enquanto a outra se beneficia.

  4. Um veado eu sou e da onça-pintada tenho que fugir, para alimento não virar.

  5. O nome desta relação entre zebras e leões é chamado de?

Coloque uma dica sobre mimetismo e camuflagem.

GRUPO 2 - MUTUALISMO

  1. Ele me ajuda e eu o ajudo.

  2. Eu não vivo sem ele e ele não vive sem mim.

  3. Somos de espécies diferentes, mas cooperamos.

  4. Aqui não há disputa.

  5. Eu sou uma flor e dependo das abelhas para reproduzir.

  6. Quando as abelhas vêm até a mim se alimentar de meu néctar, levam consigo meus grãos de pólen até as outras plantas.

  7. É dessa forma que me reproduzo e chego a diversos locais.

  8. O nome desta relação entre flores e abelhas é chamado de?

GRUPO 3 - COMENSALISMO

  1. Nessa relação eu tenho vantagens, porém, de quem eu dependo não depende de mim.

  2. Vivo em uma relação harmônica com outra espécie.

  3. De outra espécie eu dependo para me alimentar, proteger ou mesmo me transportar de um local ao outro.

  4. Eu sou a rêmora e dependo do tubarão para sobreviver.

  5. Ao corpo do tubarão eu me agarro e por ele sou transportada de um local ao outro, enquanto sobrevivo dos restos de seu alimento.

  6. O nome dessa relação entre o tubarão e rêmora é chamado de?

GRUPO 4- COMPETIÇÃO

  1. O que é meu não será de mais ninguém, por isso até o fim vou lutar para tentar conquistar.

  2. De um recurso eu dependo para sobreviver e todas as outras espécies dependem também.

  3. Este recurso pode ser alimento, água, território ou luz.

  4. Ágil, cuidadoso e esperto tem que ser para minha própria sobrevivência defender, se esperto eu não for outros indivíduos irão vencer.

  5. Eu sou um pássaro e disputo com outros pássaros e seres vivos por água, luz, alimento e território.

  6. O nome desta relação entre pássaros com outros pássaros é chamada de?

  7. Coloque alguma dica sobre a marcação de território. Competição por interferência

GRUPO 5 - PARASITISMO

  1. Eu irei me beneficiar de um individuo de outra espécie.

  2. Desta relação eu terei vantagens, enquanto que a outra espécie irá se prejudicar.

  3. A morte eu posso provocar e se isso acontecer eu também vou me prejudicar, pois a morte também pode me pegar.

  4. No corpo de um hospedeiro eu irei viver e os nutrientes dele eu roubarei.

  5. Meu nome é verme, eu sobrevivo dentro do organismo humano e a verminose eu irei provocar.

  6. O nome desta relação entre verme e o ser humano é chamado de?



  1. Basquete da categorização dos seres vivos



A curiosidade do homem o faz buscar incessantemente o conhecimento. O planeta Terra é o maior laboratório, esconde muitos mistérios que o Homo sapiens ainda não desvendou. Nesse imenso território que denominamos lar, estima-se que existam cerca de 10 a 30 milhões de espécies e apenas 1,4 milhões são conhecidas. A biodiversidade é tão imensa, que torna a tarefa ainda mais difícil. Para estudar e compreender esta grande variedade de formas de vida, os cientistas estabeleceram um critério de classificação baseado nas características em comum compartilhadas. As categorias de classificação são: Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie.

Objetivos Gerais: compreender e a classificação dos seres vivos através de uma gincana que envolve a atenção, agilidade e o trabalho em grupo.

Tempo de duração: aproximadamente entre três a quatro horas.

Local: Sala de aula e quadra escolar.

Material necessário: - Lousa, giz escolar, bolas de diversos tamanhos, pesos e cores.

Prática passo-a-passo:

  1. Divida a sala em equipes entre quatro a cinco estudantes.

  2. Peça para que os alunos citem sobre a classificação dos seres vivos (Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie), buscando explicar estas categorias. Em seguida, peça para que cada equipe apresente a sala, as discussões realizadas em grupo.

  3. O docente deve intervir quando necessário, anotando na lousa as palavras chaves citadas pelos estudantes. Ao final, os professores juntamente com os jovens deverão problematizar a temática, a fim de construir um conceito conjunto com os mesmos sobre a classificação dos seres vivos.

  4. Logo após, as equipes deverão se reunir novamente, ler o texto de apoio (abaixo) para anotar cerca de cinco exemplos de seres vivos e suas respectivas classificações. Por exemplo: (reino: animália, filo: chordata, classe: mammalia, ordem: carnívora, família: felidae, gênero: felis, espécie: Feliss catus). Então, cada grupo anota em uma folha o nome dos seres vivos e cola, em seguida, nas bolas de futebol ou basquete ou de handebol.

  5. Vá ate a quadra da escola, peça para que cada equipe se divida formando um fila. O professor deverá jogar, aleatoriamente, uma bola para o primeiro integrante da equipe da fila, este deverá percorrer em direção à cesta de basquete, ler o nome do animal escrito na bola, citar sobre as categorias de sua classificação (dois pontos a cada acerto para categoria), e atirar a bola na cesta. Durante o percurso até chegar a cesta, os colegas do grupo podem ajuda-lo com a resposta. Após, o próximo estudante da fila deverá repetir o mesmo percurso até que todos da equipe tenham completado o percurso.

  6. Ganha a equipe que realizar esta tarefa em menos e tempo, obtiver o maior número de acertos a cesta (dois pontos para cada acerto) e caracterizar corretamente cada ser vivo a sua categoria de classificação (dois pontos para cada acerto).



  1. Caça ao Efeito Estufa



Um fenômeno natural da Terra, o efeito estufa pode ser definido como a retenção de raios infravermelhos por gases presentes na atmosfera, permitindo que a Terra se mantenha aquecida numa temperatura ideal para a vida no planeta. Contudo, a queima de combustíveis fósseis e madeira são processos que liberam gases na atmosfera, aumentando sua concentração e retenção dos raios infravermelhos; por consequência, podendo elevar a temperatura em cerca de 3ºC nas próximas décadas. Variação que parece pequena aos nossos olhos, porém, será capaz de provocar consequências catastróficas, como: derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar, mudança na distribuição das chuvas e na circulação atmosférica. Devemos nos atentar as nossas ações para que, evitemos graves e irreversíveis prejuízos.

Objetivos Gerais: compreender o efeito estufa e suas consequências, sensibilizando sobre a problemática ambiental.

Tempo de duração: aproximadamente entre duas a três horas.

Local: Sala de aula e pátio escolar.

Material necessário: - Lousa, giz escolar e folha de papel A4.

Prática passo-a-passo:

  1. Divida a sala em equipe entre cinco a seis alunos cada.

  2. Espalhe as pistas nos locais citados (porta, calendário, espelho, relógio e biblioteca). Lembrando que isso deverá ser feito anteriormente à prática para que os discentes não descubram os esconderijos secretos.

  3. Entregue a pista de número um a todas as equipes, que as conduzirá à primeira pista ecológica. Joga um grupo por vez e, mantenha as demais equipes isoladas dentro da sala para que não descubram os esconderijos.

  4. Cada pista deve conduzir os estudantes a desvendar o próximo local onde se encontra as pistas ecológicas, a fim de que a equipe desvende ao final da gincana que o mistério se refere ao efeito estufa. Por isso, é importante que a temática da gincana seja mantida em sigilo pelo educador.

  5. Ganha a equipe que alcançar o destino final em menos tempo e desvendar o mistério.

  6. Terminado o jogo, peça para que os grupos se reúnam, discutam, reflitam e anotem em uma folha suas concepções prévias sobre o efeito estufa, bem como as suas consequências. Feito isto, cada grupo deverá apresentar as concepções iniciais ao restante da sala.

  7. O docente anota na lousa as palavras-chaves para posterior discussão. Em seguida, os estudantes juntamente com a discente deverão refletir sobre a temática.



Pista 1: Foi feita para impedir, mas também para deixar passar, qualquer um pode me abrir ou fechar ou mesmo me trancar. (R.: Porta)

Na porta da sala de aula, haverá escondida a seguinte pista ecológica e pista sobre o esconderijo:

É um fenômeno natural que ocorre em nosso planeta.

Pista 2: Sou um grande pai, tenho doze filhos no meu coração, de cada filho, trinta netos, esses vivem 12 horas na escuridão e 12 horas a luz do dia. (R.: Ano, meses, dias e noites – calendário)

No calendário, haverá a seguinte pista ecológica e pista sobre o esconderijo:

É responsável por manter a temperatura na Terra e a tornar habitável.

Pista 3: O que é cego, surdo e mudo, mais sempre diz a verdade? (R.: Espelho)

No espelho, haverá a seguinte pista ecológica e pista sobre o esconderijo:

Pode ser comparado ao fenômeno de aquecimento que ocorre quando se deixa um carro fechado sob o sol.

Pista 4: Quem sou? Tenho meias, mais não tenho pés, tenho quartos mais não tenho salas.(R.: Relógio)

No relógio, haverá a seguinte pista ecológica e pista sobre o esconderijo:

Este fenômeno é provocado por vários gases que estão na atmosfera terrestre.

Pista 5: Pode ser bom, companheiro e também um amigo, conta-me a lição que der e trás guardado consigo. (R.: Biblioteca, livros)

Na biblioteca, haverá a seguinte pista ecológica:

O aumento deste fenômeno pode provocar nos próximos séculos consequências desastrosas ao nosso planeta.



  1. Trilha ecológica: tratamento e poluição da água.



A água mata a sede e hidrata o corpo, está presente nos alimentos, na geração de energia, nos hábitos higiênicos, esportes e lazer. Todavia, corresponde a um recurso esgotável, segundo comprovam pesquisas recentes realizadas pelos mais renomados cientistas. Despertar o interesse dos jovens em relação a esta problemática inicia com a percepção da paisagem da comunidade e de sua cidade, da identificação de problemas e de possíveis soluções.

Objetivos Gerais: compreender a importância da água, suas formas de tratamento e poluição.

Tempo de duração: três a quatro horas, aproximadamente.

Local: Sala de aula, arredores da escola e/ou sistemas de tratamento da água.

Material necessário: - Lousa e giz escolar.

Prática passo-a-passo:

  1. Realizar uma trilha ecológica com os estudantes aos arredores da escola, para que os mesmos possam observar o contexto circundante, refletir e problematizar.

  2. Peça aos discentes que, analisando a paisagem observada, dividam-se em grupos e identifiquem em que pontos e situações a água se faz presente. Um posto que utilize a água para lavagem de automóveis, uma senhora que lava sua calçada, um jovem que bebe água durante uma pausa de sua corrida, um rio que corta a cidade, uma fonte que enfeita a cidade, um aspersor que irriga a horta. São várias as situações que podem ser percebidas e relatadas.

  3. Em seguida, peça para que os grupos identifiquem fontes de poluição e/ou ações indevidos de seu uso. Lixo jogado em bueiros e/ou rios, córregos e outros corpos d’agua, um adulto deixando a mangueira aberta, enquanto fala no telefone celular, uma indústria despejando dejetos no rio.

  4. Agora é hora de agir! Volte à sala de aula, e peça para que os alunos discutam sobre as ações indevidas observadas. Então, cada equipe deverá decidir sobre o que irá interferir. Lembrando que cada grupo deve ter um alvo diferente. Proponha soluções para os problemas identificados.

  5. Pensando em como nossas ações interferem no contexto social, cada equipe então deverá ir até o ambiente escolhido – por exemplo, um posto desperdiçando água – e, propor possíveis soluções aos indivíduos daquele local.

  6. Feito isto, cada equipe deverá registrar em cartazes ou como preferir, a situação vivenciada. Logo, peça para que outra professora da instituição libere seus alunos para votar em uma situação preferida.

  7. Ganha a equipe que receber mais votos, segundo critérios de: organização, criatividade, relevância social e contribuição para sua comunidade.



5. Construindo uma reserva ecológica

Em geral os assuntos que envolvem ecologia estão relacionados à temática da conservação. Atualmente, as atividades humanas vêm gerando efeitos irreversíveis para a qualidade de vida dos seres vivos. É nesse aspecto, que, discutir sobre metodologias e técnicas contemporâneas na tentativa de amenizar as problemáticas atuais se faz relevante e, em especial, nas instituições escolares. As reservas ecológicas tornaram-se uma garantia para conservar espaços verdes protegidos da ação humana, mantendo a fauna e a flora preservada. Mais são muitos os desafios para a criação de tais áreas, já que estas necessitam ultrapassar muitas barreiras que envolvem a implantação desses locais, tais como fatores financeiros. Objetivos Gerais: possibilitar que os alunos se aproximem das dificuldades e controvérsias que permeiam a definição de uma reserva ecológica. Entender e discutir a importância que tais áreas representam para todos nós.

Tempo: aproximadamente 2 horas.

Local: Sala de aula

Material necessário: - Fantasias e roupas de passeio.

Prática passo-a-passo:

  1. Leia juntamente com os estudantes, a situação problema abaixo.

  2. Cada aluno irá representar um papel dentro da sociedade. Por exemplo: prefeito, deputado, professor, empresário, vendedor, entre outros. O papel de cada um poderá ser definido por sorteio.

  3. Dois ou mais alunos podem representar o mesmo papel dentro da sociedade, isto pode ser importante para que pessoas de ideias diferentes analisem a melhor solução possível, estimulando a prática de cooperação entre os estudantes. O ideal é que o sorteio dos papeis seja uma aula antes da prática para que os alunos possam se organizar em relação a suas tarefas desempenhadas dentro da sociedade.

  4. Sugira aos alunos para que os mesmos venham caracterizados para suas representações. O docente será o mediador da discussão entre os alunos.

  5. Em seguida, divida a sala em três grandes grupos: favor, contra e juiz. O grupo a favor irá defender a construção da indústria, o grupo contra deverá protestar contra a indústria e apoiar a manutenção da unidade de proteção integral, por último, o grupo juiz irá decidir os rumos desta situação problema frente aos argumentos mais convincentes defendidos dos grupos.

  6. Para concluir, cada estudante deverá discutir com a sala o seu ponto de vista em relação à unidade de proteção integral, os pontos positivos e negativos bem como os impactos sociais da criação das áreas verdes.

  7. Ao final da discussão, os alunos deverão entrar em um consenso sobre qual a melhor solução para a presente situação.

Situação- problema: Em uma cidade do litoral de São Paulo, contendo cerca de 100 mil habitantes em média, há uma área equivalente a 300 hectares de mata atlântica preservada, constituindo uma unidade de proteção integral. Certo dia, o dono de uma grande empresa de agrotóxicos fora até o gabinete do prefeito a fim de marcar uma reunião de negócios com o mesmo. O objetivo do empresário era convencer o prefeito a desmatar um terço da área preservada para construção de uma das filiais de sua empresa, a justificativa era de que “a empresa trará para sua cidade o tão almejado desenvolvimento, já que empregarei 20 mil trabalhadores. ” O prefeito, tirando seus óculos embaçados, passou a mão em sua cabeça dizendo ao dono da empresa: “Verei com meu povo, aquela área representa a história e o futuro de nossa cidade. ” Sabendo-se que as unidades de proteção integral são áreas de proteção com características naturais relevantes, criadas com a finalidade de preservar todo o patrimônio biológico ali existente, não são permitidas atividades de consumo e exploração nestes territórios em nome do objetivo maior do qual consiste na proteção ambiental. Por isso, o turismo ecológico, a educação ambiental e pesquisa científica são exemplos de atividades admitidas nas unidades de proteção integral. Agora, pense sobre o assunto e reflita: O que você faria? Representando um papel e dever social, qual a melhor decisão? Pesquise sobre os impactos positivos e negativos desta empresa e representem os pros e contras aos colegas da sala.



6.Cine pipoca e ecologia: uma relação que dá certo!



Por trás de muitas histórias famosas do cinema, existem temas ecológicos que retratam de maneira atrativa e divertida os problemas ambientais e a importância do cuidado para com o ambiente. Dentre tais desenhos infantis podemos citar: Wall-E (2008), Procurando Nemo (2003), Bambi (1942), Mogli – O menino Lobo (1967), A Branca de Neve (1938), Encantada (2007), A Pequena Sereia (1989), Vida de Inseto (1998), Pocahontas (1995), Tarzan (1999), O Rei Leão (1994), Irmão Urso (2003), A era do gelo- 4 (2012), Os Sem- Floresta (2006), entre outros. Em relação aos longas metragens destacam-se: O jardineiro fiel (2005), Syriana – A indústria do Petróleo (2005), Meat the truth – Uma verdade mais que conviniente (2008), Avatar (2009), Erin Brockovich – Uma mulher de talento (2000), O dia depois de amanhã (2004).

Objetivos Gerais: identificar e refletir os problemas ecológicos a partir da análise dos filmes.

Tempo: aproximadamente entre 6 a 8 horas.

Material necessário: - Sala de informática, DVD do filme escolhido, folha de papel A4 e lápis.

Prática passo-a-passo:

  1. Escolha um dos filmes citados acima para ser exibido aos estudantes. Dica: peça aos jovens que levem pipoca e refrigerante (se for possível) para tornar o momento ainda mais divertido!

  2. Após assistir ao filme, divida a sala em equipes. Peça para que cada grupo escreva em uma folha os problemas ecológicos identificados no filme.

  3. Em seguida, cada grupo apresentará o mesmo para o restante da sala discutindo os temas ecológicos abordados.

  4. Agora é vez dos estudantes! Todas as equipes deverão escolher um filme que aborde um tema ecológico para ser interpretado em sala de aula. A interpretação poderá ser gravada e exibida em data show ou interpretada ao vivo aos outros discentes. Deixe que a criatividade leve os estudantes ao mundo da dramaturgia.

  5. Peça para que as equipes se apresentam para outras salas

  6. Para concluir, incentive uma roda de conversa em que cada estudante deverá expor suas ideias em relação aos problemas ecológicos presentes na atualidade as reflexões feitas e possíveis soluções.



  1. Festival de Música

A música marcou nossa caminhada pela Terra desde a pré-história representando uma linguagem no qual são expressos sentimentos, emoções e manifestações culturais. Em especial, crianças e jovens se encantam pelas percussões sonoras, porque então não aliar este recurso ao universo educacional? Diversas são as músicas na atualidade que retratam temas ecológicos.

Objetivos Gerais: compreender sobre a ecologia, os problemas ambientais e possíveis soluções por meio da experiência musical.

Tempo: aproximadamente entre 4 a 5 horas.

Local: Sala de aula e ambiente de apresentação da instituição.

Material necessário: - Rádio, cartazes, canetas, tintas, lápis de cores, jornais e revistas.

Prática passo-a-passo:

  1. Apresente uma música com tema ecológico, por exemplo “Ecologia” de Valderi e Mizel. Pode ser encontrada no link: http://www.webletras.com.br/valderi-e-mizael/ecologia.

  2. Divida a sala em equipes de 6 a 8 alunos e peça para que identifiquem os problemas ambientais citados na letra.

  3. Em seguida, peça para que cada equipe exponha ao restante da sala suas opiniões e impressões sobre a música. O docente deverá anotar as palavras e conceitos-chaves citados pelos grupos na lousa.

  4. Cada grupo deverá produzir cartazes contendo as principais ideias discutidas em sala: os problemas ambientais, possíveis soluções e dicas de ações ambientalmente corretas para o dia-a-dia no contexto escolar, a fim de contribuir positivamente ao nosso planeta. Peça aos alunos que colem os cartazes produzidos ao longo da instituição, em locais de fácil visualização.

  5. Feito isto, cada equipe deverá pesquisar uma música que relate sobre o tema ecologia para ser apresentado a toda a escola. Durante a apresentação, os alunos ficam livres para escolher como deverão interpretá-la. A música pode ser cantada em coral e/ou individualmente, contendo coreografia ou mimicas, interpretação de personagens, uso de instrumentos musicais, fantasias, entre outros. Deixe que a criatividade role solta!



CONSIDERAÇÕES FINAIS



Os profissionais da educação na contemporaneidade vêm sendo desafiados no sentido de despertar o interesse dos estudantes para o processo ensino-aprendizagem e, paralelamente, cumprir com a finalidade social da educação: contribuir na formação de cidadãos que participem ativamente das decisões sociais. Pensando nisso, as metodologias utilizadas pelos docentes desempenham um papel crucial na efetivação dos valores educacionais propalados. Os jogos ecológicos representam um instrumento educacional potente, à medida que cria uma atmosfera de interação, participação ativa, motivação e conhecimento na formação de atitudes e valores, isso porque essa metodologia trabalha com atitudes sociais da vida democrática: o respeito, a cooperação, obediência às regras, responsabilidade e iniciativa individuais e em grupos. Em relação aos filmes educativos e documentários, estes também representam um importante recurso tecnológico por apresentar fatos passados e presentes, levar problemas, desenvolver a imaginação, contribui para uma visão mais ampla de mundo e transmitir informações. A mídia cinematográfica entretém e agrada, possibilitando ao docente trabalhar conteúdos escolares através de um recurso lúdico que possibilita debates e discussões sobre temas muitas das vezes complexos e distantes da realidade dos estudantes, portanto, difíceis de serem compreendidos na ausência dos recursos cinematográficos. A música enquanto também recurso didático, representa muito mais do que uma simples associação entre sons e palavras, mas uma ferramenta potente que pode auxiliar na aprendizagem, tornando-a um processo prazeroso de desenvolvimento do raciocínio, memória, reflexão, criatividade e percepção auditiva, além de despertar emoções e sentimentos. Daí ressalva-se a necessidade do acesso à informação através do processo educativo. Afinal, a lógica democrática dá o direito à informação e conhecimento é poder. A construção do amanhã exige novas atitudes que se embasam no saber ecológico. Portanto, a melhor trajetória que a humanidade poderá traçar daqui em diante, será a de sensibilizar os futuros gerenciadores do planeta Terra, crianças e jovens, frente às questões ecológicas.





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Ilustrações: Silvana Santos