Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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15/12/2021 (Nº 77) DO PENSAMENTO LINEAR AO COMPLEXO: REFLEXÕES SOBRE ECOLOGIA DA AÇÃO
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DO PENSAMENTO LINEAR AO COMPLEXO: REFLEXÕES SOBRE ECOLOGIA DA AÇÃO

Marina Patrício de Arruda1

Geraldo Antônio da Rosa2



RESUMO: A Teoria da Complexidade, segundo Morin, como um novo paradigma do pensar e agir humano, apresenta-se como eixo articulador que busca superar o pensamento simplificador, que levou à supremacia do pensamento linear. O objetivo desse artigo é a partir do conceito de ecologia da ação proporcionar uma reflexão sobre as ações do ser humano sobre o meio ambiente. O desenvolvimento de um pensamento contextualizado sobre as ações que lançamos ao mundo permite reflexões sobre a urgência de se traçar um caminho rumo à preservação ambiental, promovendo a reforma do pensamento conformado pela percepção que provém da dicotomia entre ação e responsabilidade que temos sobre ela.

Palavras-Chave: Ecologia da ação. Preservação ambiental. Reforma do pensamento. Complexidade.



ABSTRACT: The Complexity Theory, according to Morin, as a new paradigm of human thinking and acting, presents itself as an articulating axis that seeks to overcome the simplifying thinking, which led to the supremacy of linear thinking. The aim of this article is, based on the concept of action ecology, to provide a reflection on the actions of human beings on the environment. The development of contextualized thinking about the actions we launch into the world allows for reflections on the urgency of tracing a path towards environmental preservation, promoting the reform of thinking based on the perception that comes from the dichotomy between action and responsibility that we have for it.

Keywords: Ecology of action. Environmental preservation. Thought reform. Complexity.



Iniciando a reflexão

Iniciamos esta reflexão destacando a importância de a educação ser pensada numa perspectiva de complexidade de modo a evitar a fragmentação do conhecimento e possibilitar ampliação do nosso olhar sobre o todo. Nessa direção, a Teoria da Complexidade, como um outro paradigma do pensar e agir humano, apresenta-se como eixo articulador do conhecimento. A complexidade desafia-nos e motiva-nos a pensar que “Num sentido, o pensamento complexo tenta dar conta daquilo que o tipo de pensamento mutilante se desfaz, excluindo o que eu chamo de simplificadores e por isso ele luta, não contra a incompletude, mas contra a mutilação” (MORIN, 1998, p. 176).

O pensamento complexo questiona o princípio da ciência moderna de divisão e de separação na produção do conhecimento que levou à supremacia do pensamento linear e da fragmentação. A complexidade, em sua essência, se apresenta como um caminho para se repensar da ciência e, a visão simplificadora e linear do conhecimento que limitou o próprio conhecimento que é multidimensional e planetário.

A adoção deste paradigma inclui a reforma do nosso pensamento para então favorecer, como professores que somos, a mudança de pensamento das pessoas com as quais convivemos. Para Morin (2003), a educação deveria se guiar pela reforma e desenvolvimento de uma cabeça bem feita. Mas para identificar e tratar os problemas, a partir da organização e religação dos saberes ela precisa se reinventar no sentido de auxiliar as pessoas a assumirem a sua condição humana, a aprenderem a conviver com as incertezas e a viver com responsabilidade.

Compreender a teia de relações existente entre todas as coisas e nossa responsabilidade sobre o ambiente que habitamos é uma mudança essencial. Acreditamos que ao abandonar a visão fragmentada em relação ao funcionamento do universo seremos capazes de viver a “ecologia da ação” com a responsabilidade que ela exige. E aqui iniciamos nossa reflexão sobre um conceito bastante discutido por Edgar Morin (2011), a Ecologia da ação.

A compreensão desse conceito supõe uma estreita relação entre teoria e ação. Trata-se de desenvolver um pensamento capaz de estabelecer relação interconectando todos os atos. Ter consciência de como opera a ecologia da ação por certo fará diferença para pensar nossas escolhas e estratégias para a vida cotidiana.

Edgar Morin dá destaque a um deslocamento do paradigma analítico ao paradigma da complexidade. Para ele só deixando de lado a visão simplista poderemos aprender o real em sua complexidade. Deixar para trás o método cartesiano que nos ensinou a analisar e a separar para aprender a “religar” e superar as dicotomias é a mensagem dos pensadores do nosso tempo.

Ecologia da ação compreendida a partir da ideia de que nossas ações frequentemente escapam ao nosso controle e podem produzir efeitos inesperados e às vezes até contrárias aos esperados. No enfrentamento de novos desafios, é preciso pensar que;

Desde o momento em que um indivíduo empreende uma ação, qualquer que seja ela, esta começa a escapar de suas intenções. Ela entra num universo de interações e finalmente o meio ambiente apossa-se dela num sentido que pode se tornar contrário ao da intenção inicial. Com frequência a ação retorna em bumerangue sobre nossa cabeça (MORIN, 2005, p. 80-1).

Assim alerta-nos o autor no livro “Introdução ao pensamento complexo” sobre o fato de que uma ação não depende apenas da vontade de quem a pratica, ela depende também dos processos e dos contextos nos quais se inserem. Desde o momento em que um indivíduo empreende uma ação, qualquer que seja ela, esta começa a escapar de suas intenções. Ela entra num universo de interações e finalmente o meio ambiente apossa-se dela num sentido que pode se tornar contrário ao da intenção inicial.

O objetivo desse artigo é a partir desse conceito de ecologia da ação proporcionar uma reflexão sobre as ações do ser humano sobre o meio ambiente. O desenvolvimento de um pensamento contextualizado sobre as ações que lançamos ao mundo permite reflexões sobre a urgência de se traçar um caminho rumo à preservação ambiental.



A preocupação ecológica

As civilizações tradicionais viviam na certeza de um tempo cíclico cujo funcionamento devia ser assegurado por sacrifícios às vezes humanos. A civilização moderna viveu com a certeza do progresso histórico. A tomada de consciência da incerteza histórica acontece hoje com a destruição do mito do progresso. O progresso é certamente possível, mas é incerto. A isso acrescentam se todas as incertezas devido à velocidade e à aceleração dos processos complexos e aleatórios de nossa era planetária que incidem sobre o meio ambiente. A questão ambiental e climática propõe reflexões e desafios e têm por base um novo paradigma de desenvolvimento. Alain Touraine, em suas análises, destaca a mudança paradigmática que estaria se processando na transição de um paradigma econômico e social para outro, de cunho cultural. E assim nos orienta:

Passamos, sem nos darmos conta, de um discurso, de uma linguagem social, a uma linguagem cultural. Falava-se de trabalho, de capital, agora se fala de ecologia, de mulheres, de gênero, de sexo, de minorais. Todos estes temas têm algo em comum: são culturais. A explicação mais simples é que passamos de uma sociedade industrial, na qual a sociedade de massas existia somente no nível da produção, a uma sociedade na qual há massificação no consumo, na comunicação, em todas as partes (TOURAINE, 2007, p. 27-31).

Nessa direção, torna-se importante pensar que o conceito de ecologia da ação está diretamente associado a fenômenos do cotidiano. Já se sabe que o curso dos acontecimentos não é linear e, inclui imprevistos e acontecimentos inesperados. A “ecologia da ação” nos remete a pensar na distância entre teoria e prática pois no [...] momento em que um indivíduo empreende uma ação, qualquer que seja ela, esta começa a escapar de suas intenções. Ela entra em um universo de interações e finalmente o meio ambiente apossa-se dela num sentido que pode se tornar contrário ao da intenção inicial (MORIN, 2011, p. 80-81). Ou seja, é preciso levar em consideração efeitos finais de todo um processo. A ecologia da ação prevê a não inação do sujeito, mas o desafio que reconhece os riscos e as estratégias que podem modificar ou até mesmo anular a ação empreendida.

A “emergência da preocupação ecológica” aponta para a necessidade de uma compreensão complexa sobre as ações que lançamos ao mundo. Diferente do reducionismo linear de “causa e efeito” é preciso pensar na retroalimentação das ideias e posturas que tomamos ao longo de nossas vidas e que podem ser revistas. A questão do lixo seria uma delas. O conceito de ecologia da ação diz respeito a fenômenos do dia-a-dia, inclui riscos e imprevistos. De tanto descuido com o lixo que produzimos acabamos provocando os desastres ambientais que aí estão. A experiência tem mostrado a necessidade de cuidado e responsabilidade de todos para com a limpeza das ruas, das redes de escoamento, dos rios, etc. Nesse sentido, todas as tomadas de decisões se relacionam com uma ecologia da ação que conjuga dimensões econômicas, sociais, subjetivas e ambientais. Não podemos entender a ecologia da ação como algo a ser feito/praticado por um tempo e pronto, trata-se de uma ação que tem continuidade portanto, deve ser acompanhada e controlada, para que não tome outros rumos criando o que chamamos de “efeito bumerangue”.

Nas escolas, nas comunidades, nas empresas inúmeros projetos e ideias interessantes surgem a cada dia. Com elas poderíamos transformar o mundo, ou cuidar melhor dele! Provavelmente não conseguiríamos mudar o mundo todo, mas certamente algum impacto trariam para nossa comunidade, bairro. E sobre isso Edgar Morin também chama a atenção para o modo de iniciar qualquer projeto:

A primeira coisa a fazer é compreender a situação e posicionar-se perante ela pois a complexidade não é mais do que essa consciência, e o pensamento "complexo" é uma forma de trazer à tona essa consciência, pois a forma de entender o conhecimento ou de pensar que temos é incapaz disto (MORIN, 2011).

E para isso é necessário ficar atentos à 3 circuitos propostos por Morin (2005, p.81):

ECOLOGIA DA AÇÃO 1. O circuito de precaução / risco. Precisamos

pensar e refletir nos motivos que nos levam a algumas escolhas, pois é

importante a análise das estratégias a serem adotadas. Antes de

qualquer ação é preciso avaliar cuidadosamente os fatores que nos

levam a ser audaciosos e os que nos levam a ser prudentes (separar o

lixo em casa? No bairro?).

 

 ECOLOGIA DA AÇÃO 2. O circuito fins / meios. Os meios e os fins

estão sempre relacionados. Em alguns casos, a percepção desse fato pode

se perder durante a execução de uma ação, de modo que é preciso

cuidado para descobrir se os meios justificam os fins ou não. Segundo

Morin, é possível que ações perversas levem a resultados felizes,

justamente pelas reações que suscitam (solidariedade, comoção, ajuda mútua).

Entretanto, em muitas regiões do mundo, por exemplo, a poluição industrial

superou os benefícios econômicos da industrialização.

(um bom projeto lucrativo pode agregar pessoas mas a ganância pode separá-las)

 

ECOLOGIA DA AÇÃO 3. A ação / circuito contexto. Como não temos

certeza do que ocorrerá, quando iniciamos uma ação, temos que levar em

conta que ela pode ter efeitos não esperados e pode apresentar

efeitos imprevisíveis. Uma ação pode se desviar de seu sentido inicial e,

como também já sabemos, até mesmo voltar-se contra o seu autor.

(pensando ainda na questão do lixo, é preciso acompanhar os projetos que propomos

para que políticos interessados apenas em se eleger não se apossem deles).



Assim é preciso observar que a ecologia da ação se trata de uma boa estratégia para considerar esses três círculos. No primeiro o autor da ação ainda cumpre controle sobre ela. No segundo, a ação interage com outras ações de várias origens e de inúmeras orientações. No terceiro circuito está a ideia de que a longo prazo, as decorrências de uma ação são imprevisíveis. E quanto mais se distancia do autor maior a imprevisibilidade, a incerteza e os riscos.

Nessa perspectiva, necessitamos de um pensamento capaz de não se limitar ao local e ao particular, mas de conhecer o conjunto para se ter um número ampliado de informações e, desse modo, favorecer reflexões no sentido da responsabilidade e da cidadania. Para que a humanidade possa preservar o mundo e a si mesmo é preciso reformar o pensamento para a “tomada de consciência de nossas raízes terrestre e de nosso destino planetário é uma condição necessária para realizar a humanidade e civilizar a terra” (MORIN, 2003, p.98). Para tanto, não podemos perder de vista dois pontos cruciais aparentemente antagônicos: a sobrevivência da espécie e a busca pela hominização. O primeiro ponto tem um caráter conservador, o segundo, tem caráter possibilitador de condições para que a humanidade se realize como uma sociedade/comunidade das nações.

Por certo estamos diante dos problemas complexos que as sociedades contemporâneas criaram e apenas estudos de caráter inter-poli-transdisciplinares poderiam nos orientar nas análises de tais complexidades: "Afinal, de que serviriam todos os saberes parciais senão para formar uma configuração que responda a nossas expectativas, nossos desejos, nossas interrogações cognitivas?” (2003, p.16).

De certo modo, as intervenções humanas ainda ignoram a profundidade das variações ecológicas que produzem. Desse modo, a questão da educação socioambiental surge como uma ação estratégica capaz de “reformar o pensamento” das pessoas para o cuidado com a natureza. Convém destacar que a crise ambiental compreendida como uma crise civilizatória e da racionalidade instrumental (LEFF, 2001) segue espalhando seus efeitos sobre o ambiente natural, em relação à preservação da vida e da biodiversidade, ameaçadas pelo modelo capitalista de produção, consumo e descarte. Nesse contexto, a universidade como instituição promotora e formadora de professores, é chamada a assumir seu papel e responsabilidade na consolidação dessa nova proposição paradigmática e socioambiental (SILVA et. al., 2010).

Nesse momento, cresce em todo o mundo a consciência da crise ecológica, social e espiritual, sinalizando a necessidade de uma civilização global. Mas como educar para o pensamento global?



À guisa de conclusão

Nos dias atuais intensificam-se discussões acadêmicas sobre a necessidade de se prestigiar as abordagens que considerem o pensamento complexo, as diferentes realidades, as incertezas e provisoriedades da vida. Assim, não basta ter clareza sobre visões de mundo segmentadas ou sobre propostas marcadas pela simplificação, é preciso assumir o compromisso de rever o próprio modo de pensar, de significar e de agir como ser humano capaz de contribuir “para uma educação e cuidado humanos que incluam a si mesmo, o outro, o planeta e sua conexão com o Universo” (POZATTI, 2012).

Do linear ao complexo significa essa transição paradigmática, a reforma de pensamento para que possamos desenvolver “valores que dignifiquem a vida e se sustentem em uma ética de dimensões planetárias” (TESCAROLO; DARÓS, 2007, p.139). Trata-se de ultrapassar a visão simplista da realidade para apreender o real na sua complexidade. Transição essa que passa também por processos pedagógicos transformadores.

Nosso objetivo nesse artigo foi esclarecer o conceito de ecologia da ação afim de proporcionar uma reflexão sobre as ações do ser humano sobre o meio ambiente.

Como nos alerta Morin (2011) a ação não depende apenas de nossa vontade porque depende também das condições sociais, biológicas, culturais, políticas. ... hoje não é mais possível fazer hidrelétricas, construir casas, fazer agricultura ou tratar os indígenas, como há trinta anos. Porque no novo paradigma, o meio ambiente não pode mais estar subordinado ao desenvolvimento econômico, simplesmente porque não pode mais ser um elemento marginal e dispensável. Dessa forma, as ações podem ter um fim específico, mas podem provocar efeitos contrários ao que foi pretendido. É nesse sentido que não podemos assumir riscos de maneira irresponsável pois tudo que fizermos ao meio ambiente trará implicações à nossa própria vida. A ecologia da ação é uma estratégia, uma atitude ligada ao pensamento complexo pois nos faz refletir sobre o que fazemos e como agimos sobre o meio onde vivemos.





Referências

LEFF, E. Saber Ambiental. Petrópolis, Vozes, 343 p., 2001.

MORIN, ECiência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

_________. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2 ed. rev. São Paulo: Cortez, 2011.

__________. KERN, AB. Terra – Pátia. Porto Alegre: Sulina, 2003.

_________. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre; Sulina, 2005.

_________. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. 4.ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand, 2004.

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_____. Imprensa. Edgar Morin na Revista Cult Local: Editora Sulina, 2007. Disponível em:http://www.editorasulina.com.br/noticias_det_2.php?id=272.Acesso em: 18 out. 2020.

MOTTA, RD.; CIURANA, ER. A cultura da complexidade e a complexidade da cultura. MARGEM, São Paulo, n 16, p. 171-173, Dez. 2002

TOURAINE, A. entrevista publicada no Boletim CEPAT Informa n. 117, jan. 2007, p. 27-31).

TESCAROLO, R; DARÓS, L. Aprendizagem e conhecimento: conexões planetárias. Revista Diálogo Educacional. Curitiba: Champagnat, v.7, n.20, 2007.

POZATTI, ML. Educação para a Inteireza do Ser: uma caminhada. Educ. Real., Porto Alegre, v. 37, n. 1, p. 143-159, jan./abr. 2012. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/21801/16019 acesso em 15/05/2016.

SILVA, A. M. da. et al. Ecological Footprint Method: Avaliação da Sustentabilidade no Município de João Pessoa, PB. In: CÂNDIDO, G. A. Desenvolvimento Sustentável e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade: Formas de aplicações em contextos geográficos diversos e contingências específicas. Campina Grande, PB: Ed. UFCG, 2010.

YUS, R. Educação Integral: uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.

1 Pós-doutora em Educação pela Universidade de Aveiro-Portugal (2019-20). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Formação Cultural, Hermenêutica e Educação da Serra Gaúcha (GPFORMA SERRA- UCS) junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu-UCS). Email: profmarininh@gmail.com


2 Doutor em Teologia. Docente na área Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu-UCS, Universidade de Caxias do Sul (UCS). E-mail: garosa6@ucs.br


Ilustrações: Silvana Santos