Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Artigos
11/03/2017 (Nº 59) COMPORTAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES NAS ENTIDADES DE CONTROLE DE ZOONOSES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E DO MEIO AMBIENTE
Link permanente: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=2676 
  

 

 COMPORTAMENTO E BEM-ESTAR DE CÃES NAS ENTIDADES DE CONTROLE DE ZOONOSES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E DO MEIO AMBIENTE

 

Katiana Barbosa de Arruda¹, Gil Dutra Furtado²

 

1. Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente.

E-mail: katianacazu@hotmail.com

2.  Professor Doutor da Universidade Federal da Paraíba

E-mail: gdfurtado@hotmail.com

 

Resumo

 

Nas últimas décadas tem ganhado força a ideia de que a natureza deve ser protegida por razões ecológicas e éticas, independente de sua utilidade econômica e sanitária. Os bens ambientais e, nessa esfera, inclui-se os animais (fauna), foram elevados à categoria de direito fundamental, considerados como essenciais à sadia qualidade de vida da população. Além disso, compreendeu-se que a biodiversidade e cada um dos elementos da natureza são possuidores de um valor jurídico próprio, e, portanto, devem ser protegidos enquanto tais. Pensando nisso, o presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento dos cães em regime de confinamento nas entidades de controle populacional de animais, com vistas ao bem-estar animal, à prevenção da saúde pública e à correta adoção de gestão ambiental nos Centros de Controle de Zoonoses. Para tanto, buscou-se como referência o trabalho de renomados teóricos, como: Morris (2010); Bechara (2003); Rodrigues (2008), assim como importantes especialistas em comportamento animal, a exemplo de Del-Claro (2004), Darwin (2009), Grandin (2010); Pulz (2013), entre outros. Esse trabalho é fruto de pesquisa de mestrado e, por conseguinte, ainda está em fase inicial, motivo pelo qual não serão apresentados dados conclusivos.

 

PALAVRAS-CHAVE: Comportamento Animal, Bem-Estar, Saúde Pública, Centros de Controle de Zoonoses.

 

 

 

1.  Introdução

A relação entre homem e animal ocorre desde a pré-história. Nesse período, o convívio foi estabelecido devido, principalmente, ao estado de necessidade, tendo o homem utilizando os animais como alimento, através da caça e da pesca predatória.

Entretanto, com o passar do tempo, essa relação tornou-se mais próxima, devido à mudança do estado de nomadismo, sobretudo, quando da instalação em territórios mais específicos. Dentre as espécies que conseguiram alcançar grande prestígio no convívio entre humanos e não humanos estão os da espécie doméstica, em especial, cães e gatos.

Esses animais assumem variadas funções na sociedade, como: companhia, guarda, guia, experimento, terapia, dentre outras tarefas aproveitadas pelos seres humanos, de modo que essa estreita relação tem gerado vínculos capazes de perpassar o mero utilitarismo.

No entanto, apesar de todas essas vantagens, o país possui, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma população de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.

 Nos centros urbanos, estima-se que exista um cão para cada cinco habitantes, sendo que 10% desses animais encontram-se em situação de risco nas ruas, ocasionando uma série de prejuízos aos municípios e à população, como desordem urbana, dano ao meio ambiente e  ameaça à saúde coletiva, além de ocasionar a superlotação de animais nos Centros de Controle de Zoonoses –CCZs, dificultando o manejo e a qualidade de vida dos animais domésticos.

Os Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) são instituições ligadas à Secretaria Municipal de Saúde e, portanto, responsáveis pela manutenção da saúde pública. Agem, sobretudo, combatendo as zoonoses e controlando a população dos animais de rua. Essas instituições devem cumprir, todavia, o que rege a legislação municipal, mantendo uma boa estrutura física e cumprindo com as normas ambientais dispostas por Leis.

Entretanto, tem-se verificado que a estrutura física dos CCZs em todo o país, assim como o tratamento oferecido aos animais que necessitam do abrigo desses centros, peca no quesito bem-estar animal, negligenciando o comportamento das espécies acolhidas e acabando por ocasionar sofrimentos físicos e mentais aos animais.

Fatores como péssima infraestrutura no acondicionamento de cães e gatos, superlotação de dependências, falta de higiene, precariedade no fornecimento de água e comida, escassez de medicamentos e, talvez, a mais grave de todas as denúncias, a falta de humanização e conhecimento, por parte de alguns profissionais que operam esses centros, aparecem como verdadeiros entraves no convívio homem/animal.

Por tudo isso, essa pesquisa buscou avaliar o comportamento e as condições dos cães nos Centros de Controle de Zoonoses da Paraíba, a partir da observação in loco desses animais, tomando-se como base os cinco requisitos de liberdade e bem-estar animal propostos pelo Comitê de Brambell, com a finalidade de conscientizar e esclarecer à população quanto ao correto manejo dos cães, o bem-estar animal e a sadia qualidade de vida da população.

 

 

2 . Método

O grau de bem-estar pode ser medido por uma metodologia baseada no Conceito das Cinco Liberdades de Bem-Estar Animal, conceito proposto na década de 1960 pelo Comitê de Brambell.

Para tanto, serão estabelecidos requisitos para medir o grau de bem-estar e compor as esferas física, comportamental e psicológica, abrangendo indicadores diretos de observação animal, com requisitos de avaliação para saúde e comportamento; e indicadores indiretos, contemplando observações do ambiente e formação dos agentes integrantes desses centros.

A análise dirá respeito ao bem-estar físico e mental de cães, que são classificados, sobretudo, pelo porte: pequeno, médio e grande; pelo o escore corporal que pode ir de magro, grau 1, a muito gordo, grau 5; pelo comportamento: estereotipado ou não, entre outros mecanismos de avaliação.

O método escolhido é o de amostragem, animal focal. Tal método comporta a análise comportamental de um único indivíduo ou um grupo de indivíduos. Nesse tipo de amostragem, o animal pode ser observado entre intervalos definidos de tempo, anotando-se seu comportamento no momento da observação.

 A análise e interpretação desses dados serão feitas através de uma abordagem quantitativa e qualitativa, de modo a descrever tais dados de maneira mais precisa e contribuir de forma mais direta para o saber-fazer da comunidade local. Desse modo, analisar-se-á:

  1. Como os cães reagem psíquica e fisiologicamente à situação de confinamento em entidades destinadas ao controle populacional de animais;

 

  1. Os conceitos de bem-estar animal, sob a ótica etológica, ambiental e legislativa;

 

  1. O ambiente, o processo de adaptação e o grau de bem-estar a que estão submetidos os cães nos Centros de Controle de Zoonoses;

 

  1. O comportamento dos humanos quanto a esta realidade;

 

  1. A possibilidade de confecção de uma cartilha de conscientização ambiental para divulgação com a população.

 

A investigação proposta respalda-se nas seguintes hipóteses:

 

  1. Animais considerados de companhia, a exemplo dos cães, podem não estar sob guarda responsável, caso seus guardiões não forneçam as atividades ou necessidades próprias da espécie;

 

  1. Em processo de confinamento é comum que o animal sofra devido a fatores como isolamento, distância do dono, ambiente estranho, manipulação, injeções, companhia de animais ameaçadores, podendo apresentar apatia, perda de apetite, vocalização, medo e agressividade repentina;

 

  1. A etologia como pressuposto teórico-metodológico, com ênfase na observação e descrição detalhada do comportamento, amplia a compreensão sobre as causas e fatores que levam uma pessoa ou um animal a agir de modo como o faz, proporcionando uma visão mais holística dos fenômenos;

 

  1. Um equilibrado convívio entre homens e animais e, principalmente, com os cães, gera benefícios não só para a saúde do animal, mas também para a saúde do homem, proporcionando uma melhor qualidade de vida, diminuindo as tensões do cotidiano e aumentando a compaixão, inclusive para com os outros seres e semelhantes.

 

3. Procedimentos Metodológicos

3.1. Delimitação e caracterização da área de estudo

O estudo abrange os Centros de Controle de Zoonoses de Campina Grande e João Pessoa, situados no estado da Paraíba. Tais centros - considerados instituições municipais legítimas, ligadas aos órgãos de saúde local, com estrutura física específica e personalidade jurídica estabelecida - são responsáveis por prevenir e minimizar problemas gerados pela superpopulação de animais de rua.

Nesses estabelecimentos são desenvolvidas atividades ligadas à vigilância ambiental, ao combate de zoonoses (doenças e infecções transmissíveis entre o homem e os animais vertebrados), assim como o controle populacional de cães e gatos.

Dessa forma, o principal objetivo desses centros é a vigilância e a fiscalização ambiental, visando à profilaxia das zoonoses e das doenças transmitidas por vetores, através do monitoramento de animais sinantrópicos (espécies que colonizam habitações humanas e seus arredores, retirando vantagens em matéria de abrigo e alimentos) e das populações animais, além da detecção e atuação nos focos de zoonoses e execução das ações de vigilância epidemiológica.

É de responsabilidade dessas entidades também acolher, mesmo que de modo temporário, cães, gatos e alguns animais de grande porte (apreendidos, removidos, em processo de observação e de adoção), motivo pelo qual essas instituições devem seguir um regimento, a exemplo do Manual de Diretrizes para projetos físicos, instituído pela Fundação Nacional de Saúde no ano de 2007.

Nesse sentido, os espaços reservados à permanência dos cães – denominados canis – constituem os principais pontos de observação dessa pesquisa. Dados como dimensão, ventilação, iluminação, umidade, escoamento de dejetos, canaletas, grelhas, entre outros itens que compõem a estrutura física dos CCZs, denotam o ponto inicial do estudo.

 

 

3.2. Métodos e técnicas

Essa pesquisa tem como norte o bem-estar dos animais nos Centros de Controle de Zoonoses da Paraíba e seus reflexos para as comunidades locais. O grau de bem-estar animal pode ser medido por uma metodologia baseada em cinco requisitos propostos na década de 1960 pelo Comitê de Brambell, a saber:

 

1.    Livre de fome e de sede;

2.    Livre de desconforto;

3.    Livre de dor, maus tratos e doenças;

4.    Livre para expressar seu comportamento normal;

5.    Livre de medo e tristeza.

 

Para tanto, cinquenta e seis itens serão escolhidos para representar os cinco requisitos e compor as esferas física, comportamental e psicológica, abrangendo indicadores diretos de observação animal, com itens de avaliação para saúde e comportamento; e indicadores indiretos, contemplando observações do ambiente e formação dos agentes integrantes dos Centros de Controle de Zoonoses.

A análise dirá respeito ao bem-estar físico e mental de cães, que serão classificados, sobretudo, pelo porte: pequeno, médio e grande; pelo o escore corporal que pode ir de magro, grau 1, a muito gordo, grau 5; pelo comportamento: estereotipado ou não, entre outros mecanismos de avaliação.

Além disso, serão analisadas as condições ambientais, ou seja, se adequadas no quesito conforto, higiene, temperatura, tamanhos das baias, resíduos sólidos, questões sanitárias, entre outros indicadores capazes de interferir no bem-estar físico e mental dos animais acolhidos por essas entidades.

Portanto, a pesquisa contará com três momentos. O primeiro momento abarcará uma análise bibliográfica, de modo a buscar subsídios para compor uma correta descrição etológica dos animais, objetos de estudo dessa pesquisa, assim como um melhor entendimento do ambiente estudado.

O segundo momento será reservado para a visita e observação dos animais nos Centros de Controle de Zoonoses da Paraíba, de modo que lá sejam registrados, através de imagens e vídeos, o comportamento dos animais e os espaços nos quais estes ocupam e convivem. Nessa ocasião também serão aplicados questionários, para a identificação e breve avaliação dos funcionários que compõem os CCZs.

E o terceiro momento será reservado para análise propriamente dita, ocasião em que será discutida a relação entre comportamento e bem-estar dos animais confinados nas entidades visitadas, através dos dados obtidos pela observação, averiguando-se a viabilidade da aplicação dos cinco requisitos de bem-estar propostos pelo Comitê de Brambell e os benefícios para a comunidade.

Nesse sentido, a pesquisa de cunho bibliográfico far-se-á pertinente, sobretudo por compreender um universo de trabalhos teóricos ligados, por exemplo a: antropologia, sociologia, filosofia, geografia, biologia, zoologia, direito, entre outras ciências humanas e naturais, veiculadas através de livros, periódicos, artigos, etc; além de proporcionar uma visão holística do assunto, proporcionando, dessa forma, um relevante contato entre diversas pesquisas e concepções das mais variadas, proporcionadas por autores experts na área contemplada.

O método utilizado será o da pesquisa de campo, por promover a observação de fatos e experimentação dos fenômenos e, principalmente, por fornecer subsídios à coleta e interpretação de dados. A análise e interpretação desses dados serão feitas através de uma abordagem quantitativa e qualitativa, de modo a descrever tais fatos e fenômenos e contribuir de forma mais direta para o saber-fazer da comunidade local.

 

4. Resultados parciais ou esperados

O Centro de Controle de Zoonoses é um importante órgão de proteção e recuperação de populações de cães, gatos e alguns animais de grande porte, responsável por prestar serviços de saúde tanto aos animais como à coletividade.

 Mas, não só isso, tais entidades vem passando por um processo de transformação ao longo da última década, deixando de ser vistas como locais de depósito para animais de rua em estágio final ou sem possibilidade de recuperação e passando a atuar como núcleos de apoio e transformação socioambiental, conscientizando a coletividade, fomentando projetos de educação e sensibilização, incentivando adoções e promovendo uma melhor qualidade de vida para todos os seres, humanos e não humanos.

Nesse sentido, o tratamento e cuidado oferecidos aos animais dentro das entidades de controle de zoonoses têm gerado grande preocupação, sobretudo, em relação ao conforto psíquico, tendo em vista que esse é um aspecto importantíssimo relacionado ao sucesso da qualidade em favor do bem-estar desses seres tão sensíveis e inteligentes.

Desse modo, o conhecimento sobre o comportamento animal é capaz de atuar como uma ferramenta importantíssima de conhecimento em prol do bem-estar da coetividade, além de contribuir como indicador de problemas relacionados a não adequação do animal ao ambiente no qual ele se insere.

A Organização Mundial de Saúde estima que só no Brasil 30 milhões de animais encontram-se em situação de abandono. Nesse sentido, estudar o comportamento dos animais considerados de grande relevância para a saúde pública corrobora-se por fomentar na sociedade um elo de segurança, solidariedade e respeito em favor da vida, indo ao encontro das necessidades da população, auxiliando no controle e extermínio das doenças de caráter epidêmico e, sobretudo, contribuindo de forma positiva para o devir da sociedade no tocante à proteção do ambiente, das pessoas e dos animais.

 

5. Considerações Finais

 

O empenho por medidas que visem ações mais abrangentes é salutar e desejável, sobretudo quando se buscam saberes que atendam às situações a que são expostos os animais e, por projetos que levem educação, posse responsável, sistemáticas de controle populacional, esterilização animal, assim como campanhas de adoção. Atitudes que podem diminuir a superlotação dos Centros de Controle de Zoonoses e ao mesmo tempo proporcionar uma boa qualidade de vida tanto para os animais que ali se encontram, como para a comunidade local e o meio ambiente.

 

Referências

ALCOCK, John. Comportamento animal: uma abordagem evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2011.

 

BURSZTYN, Maria Augusta; BURSZTYN, Marcelo. Fundamentos de política e gestão ambiental. São Paulo: Garamond, 2013.

COLVILLE, Thomas P.; BASSERT, Joanna M. Anatomia e Fisiologia Clínica para Medicina Veterinária. Tradução de Verônica Barreto Novais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

 

DARWIN, Charles. A expressão das emoções no homem e nos animais. Tradução Leon de Souza Lobo Garcia. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. 344 p.

 

DEL-CLARO, KLEBER. Comportamento Animal: uma introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Livraria Conceito, 2004. 132 p.

 

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Diretrizes para projetos físicos de unidades de controle de zoonoses e fatores biológicos de risco. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_zoonoses2.pdf. Acesso em dezembro de 2015.

 

GRANDIN, Temple. O bem-estar dos animais: proposta de uma vida melhor para todos os bichos. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. 334 p.

 

KOLB, H. Fisiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1997.

 

KREBS, J.R. & N. B. DAVIES. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Editora Atheneu, 1996.

 

LEJANO, R. Parâmetros para avaliação de políticas públicas: a fusão entre texto e contexto. Campinas: Editora Arte Escrita, 2012.

 

MALDONADO, N. A. C. Etologia canina e felina. I Curso de Formação de Oficiais de Controle Animal. Guarulhos, 2005.

 

MORRIS, Desmond. O contrato animal. Tradução Lucia Simonini. Rio de Janeiro: Record, 1990. 175 p.

 

PULZ, Renato Silvano. Ética e Bem-Estar Animal. Canoas: Ed. ULBRA, 2013. 168 p.

 

ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. Editora Medbook, 2013.

 

SOUTO, Antônio. Etologia: princípios e reflexões. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2005.

 

YAMAMOTO, M. E. & VOLPATO, G. L. (Orgs.). Comportamento animal. Rio Grande do Norte: Ed. da Universidade do Rio Grande do Norte, 2011.

 

Utilizar o Manual da UESC de Normas Técnicas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos, versão 2010.

Ilustrações: Silvana Santos