Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Sementes
30/05/2017 (Nº 60) GO VEGAN FEIRA CRIATIVA E GASTRONÔMICA
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GO VEGAN FEIRA CRIATIVA E GASTRONÔMICA

 

Nayara Gonçalves Barbosa Assunção

Bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade Alves Faria, organizadora de eventos e palestrante.

ovelhaverde.eventos@gmail.com

 

Márcio Gonçalves da Silva

Tecnólogo em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Bacharel em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica, Especializado em Recursos Humanos pela Faculdade Anhanguera.

 

José André Verneck Monteiro

Licenciado em Pedagogia pela Fundação Universidade do Tocantins, Especializado em Educação Ambiental pela Universidade Candido Mendes, Mestre em Práticas para o Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro & Global MDP. Publica seus trabalhos em www.jardimvital.tasksite.com.br

 

 

RESUMO

 

Esta compilação apresenta o conceito, desenvolvimento e resultados obtidos nas doze primeiras edições da Go Vegan Feira Criativa e Gastronômica, realizadas em Goiânia – GO, durante o período compreendido de março /2016 a maio/2017. O trabalho foi elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para integrar a seção Sementes na 60ª Edição - Especial pelo Aniversário de 15 anos da Revista Educação Ambiental em Ação, cujo tema é Educação Ambiental e a responsabilidade com a vida.

 

Palavras-chave: veganismo, economia criativa, paz.

 

Apresentação

 

Go Vegan Feira Criativa e Gastronômica é um movimento cultural idealizado e construído coletivamente para divulgar a prática do veganismo em Goiânia. O principal intuito do movimento é apresentar à sociedade as alternativas e opções criativas de produtos sem testes ou origem animal e simultaneamente elucidar por meio de palestras, cinema comentado, oficinas e exposições toda a problemática que o tema envolve. A cada edição da Feira (sempre com entrada franca) o público tem acesso a um repertório crescente de opções saudáveis, éticas e sustentáveis de alimentação, vestuário, cosméticos, jardinagem, decoração, higiene e cursos, ambos elaborados por comerciantes e produtores locais.

 

Veganismo

 

“Veganismo é uma filosofia e estilo de vida que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra animais na alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade; e por extensão, que promova o desenvolvimento e uso de alternativas livres de origem animal para benefício de humanos, animais e meio ambiente. Na dieta, significa a prática de dispensar todos os produtos derivados em parte ou totalmente de animais.” (livre tradução de The Vegan Society, grupo que criou o termo "Veganismo", fundado em 1944 no Reino Unido).

No Brasil se estima que em média cinco milhões de pessoas sejam veganas. O acesso à informação acerca da nutrição, sustentabilidade e principalmente o direito dos animais e os processos da criação dos animais de abate pelo setor industrial tem sido alguns dos motivos que têm levado jovens e adultos a adotar a dieta vegetariana e o veganismo como causa (ESTADÃO, 2017).

Em Goiânia/GO, o movimento vem se intensificando desde o início da Go Vegan. Vários estabelecimentos de alimentação que não usavam o termo vegano ou se limitavam a oferecer opcões ovolacto têm desenvolvido novas opções no cardápio. Pequenos empreendedores informais também estão surgindo com foco no comércio de produtos 100% veganos. E ao contrário do que se imagina esse é um mercado inclusivo, pois atende também a todos os demais públicos e interesses alimentícios, como onívoros, vegetarianos, esportistas e alérgicos.

Em atendimento à crescente demanda se observou no biênio 2016/2017 um incremento no número de estabelecimentos formais 100% veganos na capital. Atualmente as pessoas que procuram produtos veganos nos estabelecimentos geralmente encontram opções e alternativas para adaptações, realidade bem diferente de do que se observava até 2015.

Por intermédio da Go Vegan o público tem acesso a informações atualizadas, com a possibilidade de trocar ideias, receitas, indicação de fornecedores e podem integrar novos círculos sociais, interagindo com outras pessoas igualmente interessadas no assunto.

 

 

Amor à causa

 

O ativismo foi o impulso inicial para a idealização e realização da primeira edição da Go Vegan. Nas redes de relacionamento virtuais e nos encontros presenciais foram promovidos desde 2015 alguns eventos de compartilhamento de refeições e discussões acerca do movimento vegano.

Antes do surgimento da Go Vegan o comércio e as trocas de itens veganos em Goiânia eram feitos de forma improvisada, durante reuniões informais como piqueniques em áreas públicas. A primeira reunião nessa modalidade foi realizada em maio de 2015, com participação de pequenos grupos, entre dez a vinte pessoas, alguns dos quais foram os primeiros produtores artesanais e revendedores que participaram do evento.

Com a frequência dos encontros e a partir dos debates sobre direitos dos animais e bem estarismo os articuladores iniciais do movimento aderiram à prática integral do veganismo.

Contudo, havia empecilhos que dificultavam aos interessados a obtenção, em Goiânia de produtos sem testes e origem animal: falta de boa vontade por parte dos comerciantes, desrespeito à opinião e preço inacessível.

Em decorrência desses aspectos foi se observando a necessidade de construir um evento que oferecesse espaço, tempo, produtos e serviços destinados à causa vegana.

 

Articulação inicial para a Feira

 

O evento que antecedeu a Go Vegan detalha melhor o foco em divulgar a ética e advogar pelos animais. Em junho de 2016 foi organizada uma Festa Junina Beneficente Vegana, no U Açaí. O proprietário do estabelecimento, vegetariano e ativo no grupo informal, convidou à organização para promover lá mais um dos piqueniques que eram realizados mensalmente, porém foi sugerido pela organização que o evento fosse beneficente em prol de abrigos de cães e gatos.

Se estima que há 35 milhões de animais abandonados na rua. Esse tema é urgente e não pode ser ignorado. Além de ser uma porta para aproximar a sociedade em geral, é também uma maneira de associar a causa animal ao veganismo.

Sendo aceita a sugestão, foi acordado com os expositores que a parcela de 25% da renda obtida no evento seria doada aos abrigos: SOS Animal, Grupo Miau Auau e Aspaan.

A repercussão do evento foi ótima e intensa: mais de duas mil pessoas confirmaram participação no evento do Facebook e se estima que mais de mil pessoas tenham comparecido ao evento.  

Entretanto, como não havia estruturação e pessoal suficiente para atender a tal demanda de público todo o cardápio se esgotou rapidamente, houve déficit no caixa e nas fichas de controle.

Apesar do ocorrido, foi arrecadada e doada aos abrigos acima citados uma quantia superior a quatro mil reais.

Como melhor resultado, além do aprendizado, ficou evidente o potencial para realização de eventos veganos e sociais em Goiânia.

 

Primeira Go Vegan

 

A partir da avaliação do evento beneficente, os dois primeiros Autores constituíram um grupo de trabalho a fim de viabilizar um encontro, similar, porém melhor estruturado, para que os amigos da causa e novos expositores pudessem apresentar e comercializar suas produções veganas e sustentáveis.

Go Vegan tem duplo sentido, em tradução livre do inglês significa Seja Vegano e em trocadilho com a sigla do estado de Goiás, Go Vegan tem o sentido de Veganos de Goiás e Goiânia.

A primeira edição da Go Vegan foi realizada no dia 30 de julho de 2016, no U Açaí. Teve a participação de 15 expositores e um público estimado de 200 pessoas. A repercussão foi excelente, tanto os expositores quanto o público expressaram opiniões muito positivas e houve ampla solicitação de que o evento fosse feito regularmente.

 

Edições seguintes

 

As edições seguintes da Go Vegan têm sido realizada em diferentes locais e condições climáticas, com número variável de expositores e público, conforme Tabela 1.

 

Tabela 1. Edições Go Vegan realizadas até maio 2017.

 

Edição

Data

Local

Expositores

2

10/09/16

U Açaí

22

3

08/10/16

U Açaí

24

4

16/12/16

U Açaí

10

5

28/01/17

U Açaí

14

6

12/02/17

Vila Cultural Cora Coralina

25

7

12/03/17

Vila Cultural Cora Coralina

33

8

25/03/17

U Açaí

18

9

09/04/17

Vila Cultural Cora Coralina

46

10

22/04/17

U Açaí

20

11

07/05/17

Vila Cultural Cora Coralina

35

12

20/05/17

U Açaí

26

 

A partir da 6ª edição, a organização obteve licença para também realizar o evento na Vila Cultural Cora Coralina, equipamento gerido pelo Governo do Estado de Goiás, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte.

Por estar situado no Setor Central de Goiânia, é dessa forma facilitado o acesso ao evento para as pessoas que utilizam o transporte coletivo.

No U Açaí o espaço disponível para a Feira é de aproximadamente 100 m2 (Figura 1). Na Vila Cultural Cora Coralina os expositores são acomodados em uma área de aproximadamente 700 m2 (Figura 2).

Dispondo de espaço mais amplo e auditório, a programação dos eventos Go Vegan passou a incluir atividades gratuitas ao público como bate-papos com participantes convidados e voluntários, cinema comentado, oficinas sobre sustentabilidade, alimentação sem animais, ética e consumo consciente, além das diversas programações e exposições sediadas pelo equipamento público.

 

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Figura 1. Go Vegan Feira Criativa e Gastronômica no U Açaí. Foto: Marcelo Pacheco

 

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Figura 2. Go Vegan Feira Criativa e Gastronômica na Vila Cultural Cora Coralina. Foto: Jú Maia

Sem crueldade, com responsabilidade socioambiental

 

Para participar da Go Vegan é necessário que o interessado em expor seus produtos preencha um formulário de cadastro, para triagem dos produtos oferecidos e também para relatar o que pensa e como age em relação à causa vegana.

É imprescindível que todos os produtos oferecidos sejam integralmente livres de testes e qualquer ingrediente ou insumo de origem animal (estando sujeito à fiscalização, e banimento do evento em caso de descumprimento ou irregularidade).

Cada expositor é responsável por levar todo seu equipamento de suporte para exposição e comercialização (mesa, cadeira, bancada, etc.).

Para inscrição é cobrada uma taxa para cobrir as despesas de organização, divulgação, iluminação extra, fornecimento de tomadas de energia elétrica e segurança durante o evento.

A exemplo das feiras tradicionais oferecidas e mantidas pela prefeitura, a organização da Go Vegan exige dos expositores do ramo de gastronomia o certificado de curso de Boas Práticas para Serviços de Alimentação e rigoroso cumprimento dos critérios básicos da Vigilância Sanitária.

Atualmente a Go Vegan cultiva uma rede de relacionamentos de mais de 150 pessoas (expositores e parceiros) além dos inúmeros frequentadores.

Não há por parte da Feira ou de seus organizadores, constituição legal do movimento dos veganos através de uma associação ou outra representatividade formal, o que limita a inscrição do evento em Editais de captação de recursos.

            As próximas edições estão agendadas, somente aguardando retorno de Ofício para liberação de novos espaços. Como a natureza do evento é itinerante a intenção da organização é ocupar diversos espaços da cidade com apoio e comparecimento de público ainda mais diverso, tendo em vista que levar a Feira e o veganismo para regiões periféricas da Capital pode ser um dos caminhos para disseminar mais qualidade de vida, solidariedade e respeito aos animais.

            Outras ações em pauta incluem fortalecer o apoio a grupos com papéis sociais congêneres, captar voluntários e outros parceiros, oferecer debates e atividades relacionadas a soluções para viver melhor.

            Em relação à geração de detritos durante os eventos, têm sido sugerido na divulgação das edições que o público leve sua caneca reutilizável e que os expositores evitem sempre que possível o uso de utensílios descartáveis.

Conjuntamente têm se analisado algumas alternativas como padronizar copos e talheres biodegradáveis, bem como a confecção de sacolas ecológicas, o que se pretende pôr em prática ao longo do segundo semestre de 2017.

Todas as atividades culturais oferecidas durante o evento são gratuitas para o público frequentador, mediante parcerias com palestrantes e oficineiros que cooperam para oferecer ações educativas e livre acesso público a conteúdo de qualidade, o que pode modificar harmoniosamente o modo de relação das pessoas com o ambiente e todo o mais que nele habita (Figura 3).

 

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Figura 3. Oficina Horta em Casa com Materiais Recicláveis ministrada pelo Grupo Com Amor, durante a Go Vegan. Foto: Jú Maia

 

Esse conjunto de conceitos e ações empreendidas trazidas à sua apreciação tem como objetivo principal promover a reflexão a respeito da responsabilidade com a vida, em todas as suas formas.

Se lhe permita imaginar viver em um planeta, juntamente mais outras sete bilhões de pessoas da mesma espécie que a sua (ONU, 2009).

Espalhadas por este planeta também vivem populações de quase nove bilhões de outras espécies: animais, plantas, fungos, protozoários, cromistas, bactérias e vírius (G1, 2011).

A ação industrial empreendida para suprir necessidades - e excessos – da civilização humana representa grave ameaça às demais espécies e condições de vida no “nosso” Planeta Terra.

Toda ação humana gera algum tipo de impacto socioambiental, perto ou longe, e pode ser positivo. Para saber como, assista A História das Coisas.

Os hábitos e costumes - pessoais e familiares - são desenvolvidos ao longo de toda a vida, pois não são imutáveis: seja em razão de nosso lugar de origem, preferência, comodidade, convicção, acesso ou influência, nos acostumamos desde enquanto crianças com a dieta, seus ingredientes, o modo de cultivar e preparar os alimentos, o tipo de comunicação estabelecida entre as pessoas e a natureza, o modelo de vestimenta, a habitação e a constituição do mobiliário, os meios de acesso à cultura e educação, o senso de civilidade e outros aspectos que diariamente orientam nossas escolhas.

Rotineiramente, sem que isso seja conscientemente percebido, também constituímos nossas escolhas alimentares tendo por base o costume.

Quem se recusa a experimentar alimentos novos está desperdiçando a chance de descobrir novos sabores, texturas, aromas e combinações mais saudáveis para incrementar o cardápio com iguarias.

Ingere energia vital quem opta por se alimentar de alimentos frescos, naturais, saudáveis, sem agrotóxicos, cultivados sem sofrimento.

O mesmo não se pode dizer da alimentação impregnada de crueldade, desde sua origem.

Sem radicalismo de nenhuma espécie, até quem não esteja disposto a eliminar completamente da lista de compras os itens de origem animal, pode experimentar delimitar um ou mais dias da semana para reduzir. Estão disponíveis alternativas de cardápio e outros conteúdos instrutivos na página Segunda sem Carne.

Nesse sentido, independentemente de optar por qualquer tipo de dieta vegana, vegetariana, macrobiótica, crudívora, orgânica, indígena ou aquela do blog famoso, é fundamental levar em consideração a qualidade, a procedência, o modo de produção e o tipo de relação que se estabeleceu para que você tenha acesso ao alimento que precisa ingerir para se manter vivo e saudável.

E para isso é necessário pesquisar, conhecer outras opiniões, exercitar a comunicação não violenta, experimentar alimentos com os quais ainda não está acostumado, utilizar menos combustível fóssil, aparelhos eletrônicos, fibras sintéticas, descobrir meios de substituir descartáveis por duráveis e reutilizáveis. Enfim, há várias maneiras de contribuir para a sustentabilidade socioambiental.

A prática da agricultura doméstica colabora para a autonomia alimentar, ao menos em parte da demanda diária, além de ser um valioso instrumento para a educação ambiental no âmbito familiar.

Prestigiar as feiras locais – expondo ou adquirindo - também colabora para o desenvolvimento da rede de pequenos empreendedores familiares empenhados em lhe ofertar produtos diferenciados, os quais não se encontram nas grandes redes do mercado formal.

Em reconhecimento à sua contribuição agradecemos a cada parceiro, expositor e principalmente ao público que comparece a Go Vegan, tornando possível consolidar o evento vegano criado para ser o mais completo e acolhedor de Goiânia.

Para apoiar o movimento compartilhe o conteúdo do Instagram: https://www.instagram.com/govegan_feira/ .

O álbum fotográfico de todas as edições da Go Vegan está disponível em https://www.facebook.com/pg/govegan.feira/photos/?ref=page_internal .

Esperamos que esta leitura inspire e motive a realização de eventos congêneres em outros lugares. Para colaborar por intermédio de críticas, sugestões ou apoio, escreva para o email citado na Autoria.

Parabenizamos à Equipe Editorial pelo 15º Aniversário da Revista Educação Ambiental em Ação e agradecemos pela oportunidade de contribuir nesta Edição Comemorativa.

 

Referências

 

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Cartilha sobre boas práticas

para serviços de alimentação. Disponível em . Acesso em 19 maio 2017.

 

ESTADÃO. Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil. Disponível em . Acesso em 18 maio 2017.

 

ESTILO VEGAN. Ovo-Lacto-Vegetarianos! Explicando este conceito! Disponível em . Acesso em 18 maio 2017.

 

A HISTÓRIA DAS COISAS. Versão brasileira do vídeo "The Story of Stuff" (Annie Leonard, 2007, 21min.). Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Acesso em 21 maio 2017.

 

ONU e a população mundial. Disponível em < https://nacoesunidas.org/acao/populacao-mundial/>. Acesso maio 2017.

 

PELIZZOLI, M.L. Introdução à Comunicação Não Violenta (CNV) - reflexões sobre fundamentos e método. In.  Pelizzoli, M.L. (org.) Diálogo, mediação e cultura de paz. Recife: Ed. da UFPE, 2012. Disponível em . Acesso 21 maio 2017.

 

SEGUNDA SEM CARNE. Descubra novos sabores. Disponível em < http://www.segundasemcarne.com.br/>. Acesso 21 maio 2017.

 

THE VEGAN SOCIETY. Disponível em .  Acesso em 18 maio 2017.

Ilustrações: Silvana Santos