Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGROTÓXICOS: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA NO ENSINO DE BIOLOGIA
Valdeneia Ferreira Henemann Mestranda no PPGFCETpela UTFPR Professora de Educação Básica da rede pública do Estado do Paraná. E-mail: heval@bol.com.br
Carlos Eduardo Fortes Gonzalez Doutor em Educação. Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. E-mail: cefortes@yahoo.com
Claudia Regina Xavier Doutora em Ciências Ambientais. Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. E-mail: cxavier.utfpr@gmail.com
Resumo O artigo tem o propósito de socializar um projeto de Educação Ambiental desenvolvido no Ensino Médio na disciplina de Biologia no Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln localizado no Município de Colombo, estado do Paraná.Como o Colégio atende na sua maioria estudantes agricultores e a problemática do uso do agrotóxico faz parte do contexto social e cultural onde a escola está inserida, houve a necessidade de desenvolver um método de ensino através de uma sequência didática. Por meio da temática Educação Ambiental buscou-se a contextualização do tema “agrotóxicos” em sala de aula, oportunizando aos estudantes a melhoria da qualidade de vida e do ambiente. O objetivo em realizar a sequência didática foi o de desenvolver o senso crítico nos alunos despertando para a consciência sobre as consequências do uso indiscriminado dos agrotóxicos e do manuseio incorreto, colocando a vida do estudante em risco, bem como de seus familiares. A sequência didática foi planejada pensando nos estudantes agricultores e nos estudantes consumidores de alimentos. A mesma foi realizada em cinco etapas na disciplina de Biologia no ano de 2017 na 3ªsérie do Ensino Médio totalizando 63 estudantes do período da manhã. Os resultados foram registrados em um diário de bordo elaborado pelos alunos. Neste diário de bordo os estudantes registraram passo a passo as atividades com o intuito de buscar agregar o saber do senso comum e os saberes escolares. O diário de bordo também contribuiu para que o professor pudesse avaliar a evolução de aprendizagem dos alunos. Em todas as etapas das atividades percebeu-se motivação e compromisso por parte dos estudantes. Diante das discussões os estudantes mostravam-se preocupados com a saúde e com os problemas que poderiam estar causando ao meio ambiente. Através do diário de bordo percebeu-se que houve compreensão dos conceitos de Educação Ambiental e Agrotóxicos. Durante as discussões em sala de aula, os estudantes demonstraram um amadurecimento de pensamentos. A partir daí espera-se que os estudantes agricultores tenham responsabilidade na sua prática do cotidiano, cuidando do meio ambiente e principalmente da saúde. A sequência didática permitiu que os estudantes pudessem agregar os saberes do senso comum com os saberes escolares, possibilitando aos estudantes um conhecimento científico dentro do seu contexto social e cultural.
Palavras Chave: Agrotóxicos; Sequência didática; Educação Ambiental.
Introdução
A Educação Ambiental na escola pode contribuir para a formação de cidadãos conscientes, os quais possam vir a decidir e atuar na realidade socioambiental num enfoque local e global. Para tanto a escola precisa trabalhar as atitudes, valores habilidades e procedimentos da sua prática do dia-a-dia. É importante trabalhar a Educação Ambiental no ensino formal uma vez que a Política Nacional de Educação Ambiental destaca:
Art. 10 A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal. § 1º A Educação Ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino (BRASIL, Art.10º 1999).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem no Ensino Médio, a formação do desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisar e selecionar, além de aprender, criar, formular, ao invés do simples exercício de memorização (BRASIL,2000).
Pensar um novo currículo para o Ensino Médio coloca em presença dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chamada “revolução do conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as relações sociais; e a expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de qualidade que se coadunem com as exigências desta sociedade (BRASIL, 2000, p. 6). O Ensino Médio é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada com a construção de competências básicas, que situem o estudante como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa como cidadão. Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio, como parte da educação escolar, “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art.1º § 2º da Lei nº 9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática educativa escolar.Em suma, a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes para todos os educandos: a formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos (BRASIL,2000, p.10). Interpretando este conceito justifica-se a importância de um trabalho dentro da Escola sobre a temática dos Agrotóxicos. A escola é um espaço privilegiado para estabelecer informações e possibilidades de os alunos criarem alternativas sustentáveis mudando a postura em relação aos problemas ambientais. Há diversas possibilidades de se trabalhar as questões ambientais na disciplina de Biologia no Ensino Médio, envolvendo todas as séries, como por exemplo, realizando atividades extraclasses, com visitas em parques, praças, terrenos baldios, bosques, rios, hortas, aterro sanitários, entre outros (PARANÁ, 2008). Quanto ao trabalho envolvendo a Educação Ambiental, em concordância com a Lei n. 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, este deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. Portanto é necessário que o professor contextualize esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes, de tal forma que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam trabalhados isoladamente na disciplina de Biologia. Em se tratando de Educação Ambiental acreditamos que essa parte do documento é a mais importante para uma reflexão da dinâmica da EA apresentada no mesmo. Esse documento é muito importante para a construção do Plano de Trabalho Docente (PARANÁ, 2008, p.67). É importante que os estudantes constituam uma visão da globalidade e compreendam o meio ambiente em todas suas dimensões. A escola deve ser lugar de socialização do conhecimento, pois é importante que os estudantes detenham o conhecimento científico a partir do saber do senso comum. Para Dias (2005) Educação Ambiental caracteriza-se: “por incorporar as dimensões socioeconômicas, política, cultural e histórica, não podendo se basear em posturas de aplicação universal devendo considerar o contexto de cada lugar em uma perspectiva histórica”. Segundo Brandão (2004), a Educação Ambiental precisa ser entendida como um processo contínuo de aprendizagem em que escola, família e sociedade devem estar envolvidas, devendo ser mais do que uma simples forma de transmitir conhecimentos e informações sobre recursos naturais e possíveis formas de preservação e conservação. Interpretando os conceitos apresentados percebe-se então que é fundamental inserir a temática Ambiental no ambiente formal de ensino. O consumo de agrotóxicos vem tomando proporções cada vez maiores, sua utilização em larga escala é responsável por um grande número de mortes e doenças, além das consequências ao meio ambiente e do agravo nas condições de saúde da população consumidora dos alimentos. Nesse sentido esta sequência didática foi planejada. As discussões abordando as temáticas Educação Ambiental e agrotóxicos devem ser desenvolvidas a fim de ajudar os alunos a compreender a complexidade e a amplitude das questões ambientais, dos perigos para o meio ambiente e para a saúde. Os conteúdos que envolvem agrotóxicos devem permear toda a prática educativa das diversas áreas do conhecimento, propiciando uma visão global e abrangente da questão ambiental. O trabalho com sequência didática permite a elaboração de um conjunto de atividades pedagógicas que são planejadas para ensinar um conteúdo etapa por etapa. A organização das atividades tem o objetivo de oportunizar aos alunos o acesso a informações, oferecendo-lhes instrumentos eficazes para melhorar o entendimento do assunto trabalhado. Uma sequência didática pode ser definida como “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecido tanto pelos professores como pelos alunos”. Assim, para organizar uma sequência didática, o professor precisa definir os objetivos, o conteúdo que será abordado e a partir daí, planejar intencional e sistematicamente as atividades que serão propostas ao grupo de alunos (ZABALA, 1998, p.18). O desenvolvimento da sequência didática é construído de várias etapas, considerando a discussão coletiva, motivação, exibições de vídeos, aulas expositivas, obtenção de referenciais históricos e outros, portanto, lembra um plano de aula, porém mais amplo. A última etapa da sequência didática é a produção de um diário de bordo realizado pelos alunos. Este diário proporcionará uma reflexão sobre a teoria e a prática cotidiana. Zabalza (1994) discute que escrever sobre o que estamos fazendo é um procedimento excelente para nos conscientizarmos de nossos padrões. É uma forma de “distanciamento” reflexivo que nos permite ver em perspectiva nosso modo particular de atuar. É, além disso, uma forma de aprender. Os registros feitos no Diário de Bordo podem identificar as dificuldades encontradas pelos alunos, os procedimentos utilizados, os sentimentos envolvidos, as situações coincidentes, as situações inéditas e do ponto de vista pessoal, como se enfrentou o processo, quais foram os bons e maus momentos por que se passou e que tipos de impressões e de sentimentos apareceram ao longo da atividade, ao longo da ação desenvolvida. O Diário de Bordo é um caderno ou pasta no qual o estudante registra as etapas que realiza no desenvolvimento das atividades. Este registro deve ser detalhado e preciso, indicando datas e locais de todos os fatos, passos, descobertas e indagações, investigações, entrevistas, testes, resultados e respectivas análises. A organização dos experimentos em torno de problemas e hipóteses possibilita superar a concepção que entende que o conhecimento se origina unicamente a partir da observação e, por outro lado, relacionar o conteúdo a ser aprendido com os conhecimentos prévios dos alunos. Entretanto, problemas dessa natureza geralmente não se enquadram bem em disciplinas específicas, exigindo uma abordagem interdisciplinar. Isto nos leva a outra característica das experimentações construtivistas que é o envolvimento de várias disciplinas ao mesmo tempo, sendo possível demonstrar para os alunos que todas elas estão interligadas (MORAES, 1998). Por meio da EA pode ser trabalhado na escola a temática dos agrotóxicos, pois pode proporcionar mudanças significativas aos estudantes. A sugestão de trabalho foi a de articular os conteúdos exigidos pelo currículo com o contexto social e cultural onde a escola está inserida. Nesse sentido, o trabalho pedagógico foi desenvolvido objetivando a mudança de comportamentos. Entendemos que o papel do professor é formar sujeitos críticos e conscientes e a EA facilita nessa formação e na construção de uma sociedade sustentável.
Formar o cidadão significa dar condições ao aluno de reconhecer-se como um sujeito que tem uma história, que tem um conhecimento prévio do mundo e que é capaz de construir o seu conhecimento. Significa compreender a sociedade em que vive sua história e o espaço por ela produzido como resultados da vida dos homens. Isso tem que ser feito de modo que o aluno se sinta parte integrante daquilo que está estudando. Que o que ele está estudando é sua realidade concreta, vivida cotidianamente, e não coisas distantes, abstratas (CALLAI, 1998, p. 72). Segundo LEFF (2005, p. 324): A qualidade de vida depende da qualidade do ambiente para chegar a um desenvolvimento equilibrado e sustentável (a conservação do potencial produtivo dos ecossistemas, a valorização e preservação da base de recursos naturais, a sustentabilidade ecológica do habitat) [...]. Para entender e assumir responsabilidades em relação às questões ambientais é importante que através de ações os educandos possam ter uma visão contextualizada da realidade ambiental, o que inclui, além do ambiente físico, as suas condições sociais e culturais. Por meio de atividades teóricas e práticas realizadas na escola, os educandos podem perceber a importância de atuar de forma concreta nas questões ambientais e ainda se sensibilizar a cuidar do ambiente em que vivem, construindo uma consciência global e buscando alternativas para um mundo melhor. Observados os objetivos da Educação Ambiental na Escola, destacam-se os que almejam ao aluno a capacidade de compreender a cidadania como participação social, política, adotando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; que o aluno seja capaz de perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente (CASCINO, 1999). Para Dias (2005), a prática da Educação Ambiental deve objetivar e ser perpassada pela intencionalidade de promoção e incentivo ao desenvolvimento de conhecimentos, valores, atitudes, comportamentos e habilidades que contribuam para a sobrevivência - a nossa e de todas as espécies e sistemas naturais do planeta, a participação e a emancipação humana. É importante que a escola ofereça aos seus estudantes uma visão contextualizada da realidade socioambiental e cultural onde está inserida. Nesse sentido, este trabalho pedagógico contempla uma sequência didática com atividades que estejam relacionadas ao contexto do aluno. Nossos estudantes agricultores precisam de orientações sobre como manusear corretamente os agrotóxicos e também precisam de informações sobre o que o uso indiscriminado dos agrotóxicos pode causar para o ambiente e principalmente para a saúde. A sequência didática foi planejada em função da necessidade do nosso aluno agregar o conhecimento do senso comum com o saber científico. É papel da escola e dos professores oferecer aos educandos informações que possam utilizar no seu contexto local. Segundo Cascino (1999) é importante e necessário o homem perceber-se como parte integrante da natureza, reconhecer que estudar a realidade em aspectos subdivididos e analisados por diferentes áreas do conhecimento não é suficiente para a compreensão dos fenômenos ambientais. Das interferências que uma nação exerce sobre a outra, relacionadas ao meio ambiente, a questão ambiental torna-se internacional. Pela globalização dos problemas ambientais, cada nação deve negociar e legislar seus interesses em função do interesse maior da humanidade e do planeta. Historicamente um modelo de civilização se impôs afetando violentamente o meio ambiente, através da intervenção humana na natureza para satisfação de necessidades e desejos seus, utilizando da tecnologia, da industrialização, da urbanização, da mecanização da agricultura, explorando os recursos naturais, provocando a degradação do meio ambiente onde se insere o homem. Também negativamente o modelo econômico propiciou a concentração de renda, o que gerou a miséria e a fome. Consequentemente, em função desses efeitos negativos, busca-se uma conscientização da humanidade sobre o perigo que se corre afetando violentamente o meio ambiente. Tal conscientização é meta também a ser atingida por movimentos de defesa do meio ambiente que lutam para diminuir o ritmo de destruição dos recursos naturais e buscam alternativas de conservação da natureza (CASCINO, 1999).
Metodologia Para que a sequência didática fosse realizada as ações foram planejadas num período de um mês. Após o planejamento houve a execução da mesma com cinco etapas num período de 15 aulas na disciplina de Biologia no ano letivo de 2017. A seguir as etapas desenvolvidas:
1ª Etapa: Tema: Diagnóstico Objetivo: conversa informal com os alunos para analisar as opiniões buscando assim o conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema abordado. Recursos instrucionais: discussões em sala com os alunos. Motivação: fala da professora sobre os agrotóxicos na rotina dos estudantes. Tempo estimado para aula: duas aulas de cinquenta minutos cada Desenvolvimento: a professora iniciou abordando o uso diário dos agrotóxicos na rotina dos alunos. A partir disto as discussões tiveram início, podendo assim a professora avaliar o conhecimento prévio dos alunos.
2ª etapa: Tema: Leitura de artigos e discussão sobre os agrotóxicos. Objetivo: Leitura dos artigos e discussão abordando o uso abusivo de agrotóxicos no processo produtivo da agricultura e fatores de risco de intoxicação por agrotóxicos. Recursos instrucionais: Artigos. Motivação: fala da professora sobre os agrotóxicos na rotina dos estudantes. Tempo estimado para aula: quatro aulas de cinquenta minutos cada. Desenvolvimento: aula expositiva na disciplina de Biologia utilizando os artigos: -“Agrotóxicos: Responsabilidade de Todos (Uma abordagem da questão dentro do paradigma do desenvolvimento sustentável)”.O artigo aborda o uso abusivo de agrotóxicos no processo produtivo da agricultura, seu impacto para a saúde e o meio ambiente, tem natureza complexa e envolvem aspectos biossociais, políticos, econômicos e socioambientais (LUNA; SALES; SILVA, 2011) -Agrotóxicos: Riscos à saúde do trabalhador rural. O artigo levanta os principais fatores de risco de intoxicação por agrotóxicos a que os trabalhadores rurais estão expostos. É urgente que os profissionais envolvidos com atividades agrícolas adotem medidas educativas e preventivas para minimização desses riscos (DOMINGUES; BERNARDI; SATAQUE; ONO, 2004).
3ª etapa: Tema: Vídeos para discussão sobre os agrotóxicos. Objetivo: Orientar os estudantes sobre os riscos de quem aplica os agrotóxicos nos alimentos e o risco para os consumidores. Recursos instrucionais: recurso audiovisual. Motivação: fala da professora sobre os agrotóxicos na rotina dos estudantes. Tempo estimado para aula: três aulas de cinquenta minutos cada. Desenvolvimento: Os estudantes assistiram aos vídeos: - “O Veneno Está na Mesa”. É um documentário dirigido por Silvio Tendler. Foi lançado originalmente em julho de 2011, com 50 min. Em abril de 2014 surgiu uma continuação com 70 min (TENDLER,2014). “Perigo invisível: o uso indiscriminado dos agrotóxicos no Brasil coloca à saúde em risco”. O vídeo traz uma reflexão para despertar a “conscientização” de todos (RECORD ,2016). Após o vídeo foi feita a discussão em sala, contextualizando a realidade dos nossos estudantes.
4ª etapaTema:Oficina de Agroecologia. Objetivo: Aprender a retirar os agrotóxicos de frutas e verduras de maneira natural. Recursos instrucionais: Materiais da aula experimental e laboratório de Biologia. Motivação: Aula experimental no Laboratório de Biologia. Tempo estimado para aula: três aulas de cinquenta minutos cada. Desenvolvimento: Aula prática de agroecologia. Os estudantes através de um roteiro elaborado pela professora aprenderam a retirar resíduos de agrotóxicos dos alimentos utilizando as técnicas do Bicarbonato e Vinagre, Tintura de iodo, Esponja vegetal e água (FLORIOS,2017). |