PROFESSORES
DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS MORCEGOS:
POR ENTRE CONCEPÇÕES E SENSIBILIZAÇÕES
Camila
da Silva Freitas¹, Andrew Vinícius Cristaldo da Silva²,
Lucimara dos Reis Machado³, Mônica Gomes Cardoso
¹Mestranda
em Recursos Naturais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
²Mestre
em Biologia Comparada, Universidade Estadual de Maringá
³Mestranda
em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Especialização
em andamento em Ciências Ambientais, Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul
RESUMO.
Objetivou-se investigar professores de Ciências em relação
aos conhecimentos sobre morcegos e propor práticas de Educação
Ambiental sobre essa temática. Para tanto, utilizou-se
entrevistas semiestruturadas de caráter qualitativo, gravadas
e transcritas para serem analisadas pela metodologia de Análise
de Conteúdo de Bardin. Logo, os professores passaram por uma
oficina de Educação Ambiental, a fim de avaliar a
compreensão final do grupo. As concepções dos
professores sobre o tema, remetem muito àquelas sugeridas
pelos livros didáticos, de um modo superficial, com visões
preservacionista e utilitarista. Verificou-se a necessidade da
realização de práticas de formação
inicial/continuada, para que haja fortalecimento na construção
do conhecimento do educador sobre morcegos.
ABSCTRAT:
It wasaimedteachersof Science
investigatedregardingtheknowledgeonbatsandtoproposepractivesof
Environmental Educationonthistheme. For somuch, oneussemistructured
interviews ofqualitativecharacter,
cavedandtranscribedtobeanalysedbythemetodologyofAnalysisof contente
ofBardin. Soon, theteachers came to a workshop of Environmental
Education, in theordertovaluethe final understandingofthegroup. The
conceptionsoftheteachersonthesubject, sendverymuchtothosesuggsted nos
for thetext books, of a superficial way, withvisionspreservationist.
The
happenedtehneedoftherealizationofpracticesofinitial/
continuingeducation, sothatthereisstrengthening
intheconstructionofthrknowledgeaboutthebats.
INTRODUÇÃO
O professor reflexivo e a importância de aprender e
ensinar
Aprender a ser professor é um processo
contínuo em que o docente aperfeiçoa sua prática
com base em reflexões pressupostas em teorias de caráter
metodológico e conceitual (LIMA, 2000). A inevitabilidade de
lidar com uma clientela cada vez mais complexa, partindo de uma
perspectiva cognitiva, social, cultural, étnica e linguística,
exige dos professores um conhecimento mais atualizado dos conteúdos
e de metodologias de ensino facilitadoras do aprendizado (MIZUKAMI,
1999).
Os professores se veem desafiados em relação
a como trabalhar no processo de ensino-aprendizagem de forma a
auxiliar os educandos a adquirirem a capacidade cognitiva e
habilidades importantes para a ação e interação
sociocultural no contexto complexo e mutável da sociedade da
informação e do conhecimento (ALARCÃO, 2004).
Nesse sentido, surge a compreensão de que educar, pela escola,
transcende à mera ação de transmissão e
memorização de conteúdos na condição
de certezas inquestionáveis (GOMÉZ, 2001).
Deve haver a compreensão e o vivenciar
do exercício da reflexividade e interação
docente e discente em relação aos conhecimentos
construídos e trabalhados em sala de aula. Grillo (2000)
relata que acarreta, de igual modo, a emergência de elaborar
uma proposta de educação que possa executar uma
constante associação teoria-prática,
problematização dos conteúdos e resolução
de situações-problema durante todo o processo
educacional.
Diante disso, a formação de
professores a partir de uma conduta indagativa, configura-se como um
dos pilares para a melhoria qualitativa dos saberes docentes
inerentes ao aperfeiçoamento do trabalho pedagógico.
Contribuições das formações iniciais
para professores de ciências
Tardif (2002), Shulman (1987) e Pimenta (2002)
relatam que a perspectiva que investiga os saberes dos docentes pode
contribuir com o desenvolvimento do profissional.
Pesquisas relacionadas ao pensamento dos
professores, tratados neste trabalho, compreendem estudos que se
interessam pelas narrativas sócio-construtivistas, ou seja,
que se preocupam, segundo Tardif (2002), com aquilo que os docentes
pensam, conhecem, percebem e representam a respeito de seu trabalho,
da disciplina que ministram e da maneira como pensam e resolvem as
questões ligadas ao seu fazer no cotidiano escolar.
Mizukami (1999) ressalta que investigar o
professor torna-se de fundamental importância para a
compreensão do processo de ensino-aprendizagem, para o
desenvolvimento de ações de formação que
contribuam para a consolidação de profissionais
reflexivos e o oferecimento de um ensino de qualidade para a
população.
Ancorados a estas afirmações, o educar em Ciências
no Ensino Fundamental deve propor estratégias de formação
para minimizar a falta de veiculação de informações.
Diante disso, este trabalho teve por objetivos: questionar os
professores de ciências em relação aos seus
conhecimentos prévios sobre os morcegos e propor oficinas de
Educação Ambiental para os docentes acerca da temática,
para que possam trabalhar esse assunto com os alunos, afim de
compreender melhor o funcionamento destes animais e sua importância
à natureza.
MATERIAL E MÉTODOS
Percurso para a coleta dos dados
Participaram
da entrevista quatro professores de Ciências da Educação
Básica, de quatro escolas públicas do Município
de Maringá, Estado do Paraná, sendo um professor de
cada escola. Tais instituições foram escolhidas
aleatoriamente e o número de entrevistados foi determinado a
partir da disponibilidade e interesse dos professores em compartilhar
as informações. Diante disso, foram entrevistados 50%
dos professores de ciências das quatro escolas. A coleta de
dado ocorreu no mês de setembro de 2015.
O presente
estudo incorporou a abordagem metodológica qualitativa, com
ênfase na pesquisa participante para a obtenção
dos dados primários relacionados à concepção
dos professores no que diz respeito aos morcegos, sendo que os
instrumentos utilizados foram entrevistas abertas/semiestruturadas
(THIOLLENT, 1998).
Foram elaborados roteiros com duas questões semi-diretivas as
quais, de acordo Oyama (2008), representam perguntas abertas e não
muito precisas, em que o entrevistador deixará o entrevistado
livre para responder.
As entrevistas foram realizadas nas salas dos professores, de cada
uma das quatro escolas e tiveram a duração aproximada
de 30 minutos. Os depoimentos foram gravados e, posteriormente,
transcritos na íntegra, pelo procedimento denominado
transcrição absoluta (MEIHY, 1996). Após
a transcrição absoluta, as gravações
foram destruídas.
As perguntas da entrevista apresentaram um itinerário
flexível, fazendo com que houvesse adaptações e
enriquecimento, quando necessário, com a finalidade de
averiguar como o professor de Ciências relatava sua concepção
no que diz respeito aos morcegos.
Após esse processo, os professores passaram por uma oficina de
Educação Ambiental. O encontro teve três horas de
duração. Os docentes participaram de um minicurso
transcorrido em três etapas: 1) Curso teórico sobre
morcegos com síntese de ideias sobre o tema, 2) identificação
de espécies e 3) curiosidades.
Estratégias para análise dos dados
Para o desenvolvimento e análise dos dados, foram utilizados
os pressupostos teóricos e metodológicos da Análise
de Conteúdo de Bardin (2009). Tal método baseia-se no
agrupamento de técnicas de análises dos relatos. Com
isso, foi possível investigar como os professores de ciências
entendem e abordam a temática “morcegos”.
Para a análise de conteúdo, foram utilizadas as
seguintes etapas:
Pré-análise:
transcrição literal das entrevistas realizadas com os
professores, as quais resultaram na constituição do
‘corpus’ documental analisado. Em seguida,
foi realizada uma leitura flutuante do documento, para se obter um
código para cada uma das entrevistas;
Exploração
do material: foram extraídas unidades de significados nos
textos, logo, estas unidades de significados foram constituídas
em unidades de registro;
Categorização:
as unidades de registro foram organizadas em categorias e
subcategorias, de acordo com os relatos dos professores,
constituindo-se eixos temáticos para a análise. O
número de unidades de análise, corresponde, então,
a quantificação das subcategorias elencadas.
Utilizou-se outra metodologia para avaliar a compreensão dos
professores, a técnica do Grupo Focal, a qual foi desenvolvida
como uma ferramenta para se estudar temas em um contexto coletivo,
baseando-se nas impressões de um conjunto de indivíduos.
Na pesquisa qualitativa, essa técnica funciona basicamente
como uma entrevista em grupo (MORGAN, 1988).
Diante disso, foram discutidos com os professores, roteiros de
perguntas a fim de verificar a compreensão final dos
educadores, em que as respostas dessas perguntas foram gravadas e as
principais falas foram juntadas, de uma maneira que houvesse um
agrupamento de informações acerca das opiniões
dos professores. Todos os professores se pronunciaram.
Para tanto, foram elaboradas duas perguntas que nortearam esse
processo, descritas abaixo:
Em relação
as suas formações profissionais, do início de
suas formações, até hoje, vocês acreditam
ter mudado alguma concepção em relação
aos morcegos por meio dessa prática de Educação
Ambiental?
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise de conteúdo de Bardin
Os resultados desta pesquisa foram confrontados com referenciais
teóricos pertinentes ao tema e, sequencialmente, argumentados,
tendo em vista as concepções designadas pelos
entrevistados em cada uma das categorias. O resumo dos argumentos dos
entrevistados foram fatores que corroboraram para elencar as
categorias, e as ideias das entrevistas, por meio das unidades de
registro, foram agrupadas em duas categorias e suas respectivas
subcategorias, conforme explanado:
Categoria 1 – Concepções gerais sobre os
morcegos;
Categoria 1 – Concepções gerais sobre os
morcegos
De uma maneira geral, as concepções dos professores de
ciências, sobre o tema morcegos, remetem muito àquelas
sugeridas pelos livros didáticos, de um modo muito
superficial, notando-se apenas a menção de
características básicas desses animais, bem como as
visões preservacionista e utilitarista, como verificado no
quadro 1.
Tab. I –
Subcategorias e número de unidades de análise obtidas
dos relatos orais dos professores de Ciências entrevistados, do
município de Maringá, Paraná, em relação
à temática morcegos
Categoria
|
Subcategorias
|
Número
de unidades de análise
|
1
Concepções gerais sobre os morcegos
|
1.1
ênfase na visão preservacionista
|
07
|
1.2
conceito básico e utilitarista
|
07
|
Ênfase
na visão preservacionista
As concepções relatadas a seguir, assemelham-se ao tipo
de concepção ambiental classificada por Reigota (1998)
como preservacionista. Nesse tipo de atividade, são evidentes
os discursos e as preocupações dos professores com a
preservação dos recursos naturais visando mudar o
comportamento do ser humano para “proteger a natureza”,
porém, com pouco compromisso acerca das relações
históricas, econômicas, políticas e culturais
inerentes à concepção da natureza enquanto
dimensão central da sobrevivência de todos os seres
vivos, como pode ser observado no relato abaixo:
Os
morcegos são importantes para a preservação do
meio ambiente, né?[...] preservar é importante. A gente
tem que passar pros alunos que temos que preservar todos os animais,
cuidar do meio ambiente.
São
animais importantíssimos para a preservação do
meio ambiente[...] Ah, os alunos é importante conhecer para
preservar mesmo. Se a gente não conhece, não preserva.
As inúmeras práticas de educação
ambiental ainda detêm uma visão muito ingênua
frente a problemática ambiental, uma vez que há muita
preocupação em conscientizar para que haja a
preservação dos bens naturais bióticos e
abióticos. Não que esse método de ensino não
seja importante, entretanto, entende-se que educação
ambiental não se resume unicamente à perspectiva
preservacionista naturalista.
Rodrigues (2005) relata que a sociedade é submetida a
campanhas de conscientização do ambiente, para fins de
preservação, nas quais, por sua vez, há um forte
apelo social. Entretanto, falta um debate aprofundado. É
necessário que haja o rompimento dessa concepção
e seja adotada uma forma que compatibilize crescimento econômico,
proteção dos recursos naturais, qualidade de vida,
participação de empresas privadas e do governo, tendo
em vista que, esses dois últimos são os principais
causadores de degradação do ambiente.
Conceito
básico e utilitarista
Segundo Furlanetto (2003), os professores necessitam desenvolver
habilidades que permitam reconhecer e avaliar suas concepções
sobre sua formação profissional e, assim, refletir para
que, a partir disso, possam reconstruir suas ideias e promover auto
avaliação sobre a construção do próprio
conhecimento. Os professores apresentaram uma concepção
superficial sobre o assunto, o que pode estar relacionado à
falta de interesse em pesquisar sobre o tema e pela falta de
embasamento teórico na formação continuada dos
professores. A concepção utilitarista também foi
observada durante a entrevista. De acordo com Rezler (2008), a visão
utilitarista remete-nos a entender que a natureza tem uma função
primordial: servir as necessidades, vontades e interesses do ser
humano, como verificado nas falas abaixo:
São
os únicos mamíferos que voam, alimentam-se de frutas,
fazem polinização[...] O homem agradece.
São
os mamíferos que realizam o voo verdadeiro, né? Tem uma
diversificada alimentação. Regeneram florestas. O ser
humano precisa deles para sua sobrevivência. Basicamente é
isso.
Bizzo (1998) diz que todo professor tem sempre muito o que aprender,
a respeito do conhecimento que ministra aos seus alunos, sobre as
quais precisa se renovar e se aprimorar. GHEDIN (2005) relata que
pensar a formação do professor pautada na reflexão
contextualizada é de fundamental importância,
considerando que seus diferentes saberes se articulam no trabalho
diário.
É fundamental o professor se especializar. Bizzo (1998) diz
que são raros os cursos de formação e
capacitação para professores trocar informações
sobre temas peculiares, como os quirópteros, por exemplo.
Cachapuz (2005) ressalta que isso pode acarretar prejuízos
para o processo de ensino/aprendizagem do estudante. Proporcionar
essas reflexões com educadores de uma mesma área ou até
mesmo estabelecer parcerias com a universidades, é fundamental
para o desenvolvimento profissional.
Técnica do Grupo Focal
As perspectivas que os professores de Ciências apresentaram,
após a realização da oficina de Educação
Ambiental, foi realizado, por meio da técnica do Grupo Focal,
descrita abaixo:
1 - Em relação as suas formações
profissionais, do início de suas formações, até
hoje, vocês acreditam ter mudado alguma concepção
em relação aos morcegos, por meio dessa prática
de Educação Ambiental?
Essa questão geradora teve como objetivo verificar se vossas
formações acadêmicas já trataram a
respeito do tema morcegos, bem como se houve alguma mudança de
aprendizagem frente a essa temática. De uma maneira geral, os
professores de Ciências sentiram-se desafiados em participar da
formação inicial. Considerando que a formação
na academia é de fundamental importância para que se
tenha maior qualidade de ensino e aprendizagem nas escolas,
ressaltou-se um grande desafio para os educadores: se auto avaliarem
e refletirem frente a seu trabalho cotidiano na escola:
Já
fizemos inúmeros cursos de formação inicial de
professores. São vários anos buscando caminhos para
melhorar o ensino/aprendizagem mas, um curso desse, de entender
melhor a importância dos morcegos, foi o primeiro. Trabalhar
com um tema desse, peculiar, é muito difícil. Foi um
desafio. No início achamos que ia ser mais uma daquelas
formações repetitivas, mas não. Primeiro, houve
aquela lembrança da graduação, né?![...]
Depois, reconhecer as espécies foi muito legal. Pra
identificar as espécies foi um pouco difícil,
precisaria passar por mais cursos de identificação
(risos). Nós não sabíamos que não existe
hematófagos aqui em Maringá. A do pequi também
não sabia. Que se não fosse os morcegos, a fruta não
existiria. Então, sempre tem essas mudanças de
concepção, né?![...]
Compreender melhor tais questionamentos permite ao docente uma melhor
preparação para que haja a construção
novos caminhos em relação ao ensino/aprendizagem sobre
o tema morcegos, no ensino de zoologia. Hoffmann (2005) diz que o
desafio é justamente redimensionar essa formação
e aprofundar os estudos sobre concepções teóricas
e metodológicas de uma avaliação contínua
e qualitativa, em cursos de formação de professores.
Correlacionado a isso, é fundamental que durante o processo de
aperfeiçoamento inicial, o docente atue pedagogicamente,
analise seu fazer e seu pensamento. Tais ideias corroboram Garcia e
Porlán (2000), os quais relatam que os sujeitos aprendem
mediante a um processo especulativo e irreversível.
A função dos docentes não é apenas de
atuar como mediadores entre o conhecimento e os alunos, mas, de
formar cidadãos. Isso se faz necessário para que ocorra
mudança não somente de pensamento, mas, também,
de atitudes (SOARES, 1998), tanto dos próprios professores
como dos educandos.
A Educação Ambiental deve contribuir na construção
de uma sociedade democrática onde os indivíduos devem
se envolver ativamente na solução de problemas
ambientais. Entretanto, para Seabra (2011) perante a força
destruidora descomunal ao nível global, de nada adianta
transferir a responsabilidade ambiental/educativa para o seio
familiar ou para a escola, se não existir qualquer suporte
governamental, empresarial e político para mudanças
efetivas do crítico quadro ambiental atual. Com isso,
sugere-se haver iniciativas e parcerias das escolas para com as
empresas e o governo a fim de desenvolver trabalhos de Educação
Ambiental para conservação dos quirópteros na
região.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sob a ótica de diferentes direcionamentos apontados com os
docentes no que se refere a temática, verificou-se a
necessidade da realização e aprofundamento em práticas
de Educação Ambiental e embasamento teórico,
para que haja fortalecimento na construção do
conhecimento do educador.
No que se refere à popularização do
conhecimento, a respeito dos quirópteros, frente a prática
educacional bem como suas concepções referente aos
quirópteros, foi perceptível que muitos dos relatos
assemelhavam-se aos conceitos atribuídos nos livros didáticos
de Ciências, o que nos remete a entender que há a
memorização dos conceitos até mesmo por parte
dos professores.
Em relação à prática de Educação
Ambiental, bem como as discussões propostas na técnica
do Grupo Focal, os professores demonstraram interesse em participar,
e, diante desta perspectiva, relataram a carência de cursos de
formação inicial nas áreas da zoologia,
entretanto, sentiram-se desafiados em buscar soluções
para que o estudo dos morcegos, no Ensino Fundamental não
fique apenas submetido a um pequeno trecho de um livro didático,
mas propor caminhos e estratégias didático-pedagógicos
para que o aluno possa compreender o real papel destes animais no
meio ambiente.
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ANEXOS
ANEXO
A – Perguntas voltadas
para a concepção dos professores em relação
aos morcegos.
1) Quais
são suas concepções sobre os morcegos?
2) Neste
contexto social onde a escola se insere, você acha que a
sociedade vê os morcegos de que maneira?
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