Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/09/2018 (Nº 61) A REVITALIZAÇÃO DE UMA HORTA ESCOLAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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A REVITALIZAÇÃO DE UMAHORTA ESCOLAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SILVA1*, Laiane Jancielly de Souza; ROSA1,Marinete Mendes; SOUSA1, Heloísa Regina Brito de; OLIVEIRA1, Ronison Ferreira; BEZERRA1,Rafael Sousa; SILVA2,Guilherme Sousa da.

 

1Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura – UEMA – Caxias/MA.*Autor para correspondência (ljancielly@gmail.com).

2Mestrandoem Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica – INPA –Manaus/AM.

 

RESUMO

Este artigo apresenta a importância da educação ambiental através de atividades desenvolvidas na horta escolar da Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira no Município de Caxias, Maranhão no ambiente de turmas de Ensino Fundamental. Todas as atividades desenvolvidas contribuíram para a modificação de condutas e hábitos dos alunos do ensino fundamental quanto a sensibilização do seu papel na natureza e suas relações socioambientais.A horta desperta a necessidade de conservação e estabelece ensinamentos sobre o desenvolvimento sustentável do meio ambiente, além de propiciar uma maneira nova de ver os conteúdos programáticos de cada disciplina através da contextualização e interdisciplinaridade. O processo interdisciplinar possibilita que várias disciplinas deem enfoque aos conteúdos que estão direta e indiretamente ligados a horta escolar,proporcionando aos alunos conhecimento sobre o consumo de alimentos saudáveis e estimulando a busca da melhoria na qualidade de vida através de hábitos conscientes.

 

Palavras-chave:Educação Ambiental Escolar; Sustentabilidade; Leste Maranhense.

 

ABSTRACT

 

This article presents the importance of environmental education through activities carried out in the school vegetable garden of the Integrated Municipal Unit Déborah Pereira, in municipality of Caxias, Maranhão in the environment of elementary school classes. All the activities developed contributed to the modification of conduct and habits of elementary school students as to the awareness of their role in nature and their socio-environmental relationships.The vegetable garden awakens the need for conservation and establishes teachings on the sustainable development of the environment, in addition to providing a new way of seeing the programmatic content of each discipline through contextualisation and interdisciplinarity. The interdisciplinary process enables several disciplines to focus on the content that is directly and indirectly linked to the school vegetable garden, providing students with knowledge about the consumption of healthy foods, stimulating the pursuit of improving quality of life through conscious habits.   

Keywords: Environmental Education School; Sustainability; East Maranhense.

INTRODUÇÃO

A sociedade vem desencadeando discussões sobre a necessidade de desenvolver ações de sensibilização e conscientização que visem a construção de novos valores e atitudes, ou seja, promover urgentemente a disseminação de um processo educacional, com ações didáticas e pedagógicas voltadas para a sustentabilidade dos recursos naturais (LOZANO; MUCCI, 2005).

Atualmente promover a inserção da educação ambiental em todos os níveis dos processos educativos e em especial nos anos iniciais da escolarização é de suma importância (MEDEIROS et al., 2011),fazendo com que o espaço escolar seja um local ideal para se adquirir comportamento e atitudes de preservação ambiental internalizadas, contribuindo para a formação do caráter e desenvolvendo atividades que sejam eficazes na geração de uma sociedade mais consciente (MATTHES; CASTELEINS, 2009).

Utilizar as hortas escolares como prática comum na educação ambiental, possibilita que o docente realize trabalhos interdisciplinares (BANDEIRA, 2013)e com participação ativa de toda a comunidade escolar.De acordo com Cribb(2010) as atividades realizadas na horta escolar colaboram para os estudantes compreenderem o perigo na utilização de agrotóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente, influenciando também os hábitos alimentares dos alunos.

As tarefas desenvolvidas na horta alteram sensivelmente a relação das pessoas com os ambientes naturais e urbanos, pois estimula a construção dos princípios de sustentabilidade e valorização dos recursos naturais, relacionando a educação alimentar e educação ambiental (PEREIRA; PEREIRA; PEREIRA, 2012).Comportamentos ambientalmente apropriados devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis(RODRIGUES; FREIXO, 2009).

A realidade do município de Caxias-MA,em relação a projetos que visem a conscientização ambiental e saúde são de maneira geral, escassos ou pouco eficientes. Para tanto uma das problemáticas que pode se atribuir é a necessidade das escolas estarem adaptando uma metodologia para a inclusão e conscientização de tais assuntos, em muitos casos os projetos apenas englobam a parte didática deixando de forma periférica o que diz respeito à utilização do meio ambiente e a saúde de forma prática.

Diante do exposto, objetivou-se desenvolver um trabalho de revitalização na horta escolar da Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira, Município de Caxias-MA, fazendo uso de ações práticas e pedagógicas, tendo a educação ambiental como ponto centralizador.

 

 

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada no município de Caxias, situada no leste maranhense, com uma população aproximada de 161.926 habitantes (IBGE, 2016) e área de aproximadamente 5.196,771 km2, segundo censo realizado no ano de 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A escola-alvo (Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira) localiza-se no bairro Volta Redonda, funcionando atualmente durante o diurno, com turmas de Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano (Figura 1).

Esta pesquisa foi realizada entre os meses de abril e junho de 2015, com 54 alunos das turmas de 6º ao 9º ano dos turnos matutino e vespertino. O método escolhido para a realização do trabalho foi a pesquisa-ação, considerada mais adequada por se constituir num tipo de pesquisa social no qual os pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo (THIOLENT, 2005).

 

Figura 1.Fachada da Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira, no Município de Caxias, Maranhão.


 

Fonte: Os autores, 2015.

Tendo em vista que a escola já oferecia uma área dedicada a horta, inicialmente foi realizado um levantamento sobre este espaço, onde foram observados e listados os componentes e aspectos da horta, na qual apresentava áreas demarcadas por alguns materiais (tijolos, madeira e amontoados de entulho), algumas hortaliças, plantas frutíferas e medicinais bastante danificadas e sem cuidado(Figura 2).

Cabe ressaltar que antes da revitalização da horta os alunos foram inclusos em toda a visitação preliminar para análise do espaço, durante as visitações foram narradas a importância das hortaliças na alimentação, o uso da reciclagem para a construção da horta e a importância do preparo do solo para as etapas que se seguiam. A inclusão dos alunos também foi realizada pela solicitação de materiais que poderiam ser obtidos em sua residência,para utilização na confecção nos canteiros, como garrafas pets,pneus, recipientes plásticos e resto de materiais de construção (madeiras e tijolos).

O material cedido pelos alunos foi recolhido, e com isso iniciou-se a limpeza do terreno e a preparação do solo com adição de terra preta e adubo orgânico (fezes bovinas e material vegetal em decomposição). Para a confecção dos canteiros foram utilizadas dimensões que variam de 1,0 a 2,5m de comprimento, 1,5m de largura e 0,14cm de profundidade, espaçamento entres os canteiros de 0,30cm para facilitar o manejo. Todo o limite marginal dos canteiros foi envolto à uma profundidade de 0,10cm utilizando-se os materiais que foram cedidos pelos alunos.

 

Figura 2. Espaço da horta escolar em desuso na Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira, no Município de Caxias-MA.


Fonte: Os autores, 2015.

 

Para a escolha das sementes priorizou-se verduras e hortaliças que, poderiam posteriormente complementar a alimentação escolar. Para a preparação dos canteiros, a semente foi pressionada contra o substrato (terra preta e adubo orgânico) até ficar totalmente coberta, porém, sem muita profundidade, para que a mesma tenha todas as condições para emersão da plântula, as mudas da horta inicial que estivessem aptas para a transferência foram transplantadas utilizando o mesmo procedimento de preparação do substrato que foi aplicado na sementeira, em seguida, foram postas nos canteiros (Figura 3).

Após semeados os canteiros, começaram-se os trabalhos de manutenção da horta juntamente com os alunos, os mesmos participaram ativamente do desenvolvimento de algumas atividades específicas (irrigação, limpeza e verificação da presença de doenças e/ou pragas), fazendo a observação do processo de formação da horta.

 

Figura 3. Alunos participando do processo de cultivo da horta na Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira, no Município de Caxias-MA.


Fonte: Os autores, 2015.

 

Tendo em vista todas as culturas que foram recuperadas e incorporadas no canteiro, surgiu a necessidade de se elaborar uma lista com as espécies ali presentes, para posterior controle da horta (Figura 4).Durante os meses de desenvolvimento do projeto tudo que foi repassado teoricamente e naprática de manejo, cultivo e manutenção da horta estimularam a formação socioambiental de toda a comunidade envolvida direta e indiretamente neste cotidiano.

 

Figura 4. Culturas recuperadas e incorporadas na horta escolar na Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira, no Município de Caxias-MA.

culturas.jpg

 

Fonte: Os autores, 2015.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Fundamentado nos PCNs que sugerem a utilização de conteúdos de educação ambiental e alimentar como temas transversais e interdisciplinares na educação formal, Zucchi (2002) propõe que as questões ambientais e de saúde permeiem os objetivos, conteúdos e orientações didáticas em todas as disciplinas, não passando, necessariamente, para o objetivo das aulas.

Utilizando o método de interdisciplinaridade fundamentado nos PCNs,foi trabalhado durante as aulas de diferentes disciplinas conteúdos que tenham relação direta e indireta com a implantação, cultivo e manutenção da horta escolar (Tabela 1).

 

Tabela 1. Disciplinas e conteúdo que foram abordados no contexto da horta, em sala de aula.

DISCIPLINAS

CONTEÚDOS

Matemática

Área; Volume;Formas geométricas; medidas.

Português

Redação sobre diversos temas no eixo da educação ambiental; Interpretação de textos.

Ciências

Tipos de solo; Sementes; Compostagem; Nutrientes (Macro e Micronutrientes); Tipos de solo; Adubação orgânica; Ciclo da cultura; Importância dos solos na reprodução de alimentos; Cuidados com a preparação dos solos; A importância de regar os alimentos; Carboidratos; Proteínas; Gorduras; Vitaminas; Minerais; Cadeia alimentar; Nutrição do ser humano; Ciclo da água; Combate as pragas e ervas daninhas; Tipos de caule; Folhas e talos; Tubérculos e raízes; Vegetais com polpa e sementes; Cadeia ecológica; Flores; Higiene no preparo das hortaliças; Como armazenar as hortaliças.

Geografia

Tipos de plantações cultivadas; Subsistência e/ou comercialização; Fome; Distribuição geográfica.

 

Primeiramente antes de toda a revitalização da horta, fez-se uma varredura visual no local para a anotação das espécies de plantas que ali já existiam, após essa etapa a revitalização foi iniciada. Com as espécies que foram plantadas (adicionadas) criou-se uma lista de espécies. Para efeito comparativo a lista apresenta as espécies iniciais (existentes antes da revitalização) e as adicionadas na horta escolar (Tabela 2).

 

Tabela 2. Lista das plantas iniciais e adicionadas na horta escolar da Unidade Integrada Municipal Déborah Pereira.

Vegetais iniciais na horta

Nome Científico

Finalidade

Acerola

Malpighia emarginata

Alimentícia

Ameixa

Prunus sp

Alimentícia

Ata

Annona squamosa

Alimentícia

Batata

Solanum tuberosum

Alimentícia

Boldo

Peumus boldus

Medicinal

Cajú

Anacardium occidentale

Alimentícia

Capim de cheiro

Cymbopogon citratus

Medicinal

Coco

Cocos nucifera

Alimentícia

Feijão

Phaseolus vulgaris

Alimentícia

Manga

Mangifera indica

Alimentícia

Mastruz

Dysphania ambrosioides

Medicinal

Melancia

Citrullus lanatus

Alimentícia

Milho

Zea mays

Alimentícia

Pimenta

Capsicum sp

Alimentícia

Quiabo

Abelmoschus esculentus

Alimentícia

Rosa

Rosa sp

Ornamental

Tomate

Solanum lycopersicum

Alimentícia

Vegetais adicionados na horta

Nome Científico

Finalidade

Abobora

Cucurbita pepo

Alimentícia

Alface

Lactuca sativa

Alimentícia

Cebola Branca

Allium cepa

Alimentícia

Cebolinha

Allium schoenoprasum

Alimentícia

Cenoura

Daucus carota

Alimentícia

Coentro

Coriandrum sativum

Alimentícia

Couve

Brassica oleracea

Alimentícia

Maxixe

Cucumis anguria

Alimentícia

Pepino

Cucumis sativus

Alimentícia

Pimentão

Capsicum annuum

Alimentícia

Repolho

Brassica oleracea var. capitata

Alimentícia

Salsão

Apium graveolens

Alimentícia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante a construção da horta escolar foi perceptível no cotidiano do trabalho, um crescente comprometimento por parte dos discentes no processo de manutenção da horta, por meio de capina e irrigação periódica. Também foi possível observar o esforço coletivo, com divisão de tarefas, que contribuem para interação, cooperação e troca de conhecimentos na aprendizagem, principalmente entre professor e aluno.Segundo Muller (2002), a relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois essa relação dinamiza e dá sentido ao processo educativo contribuindo desta maneira para o desenvolvimento socioeducativo idealizado pelos PCNs.

Durante idas à horta, foi perceptível o entendimento dos alunos sobre a necessidade de desenvolver um trabalho coletivo, essa interdependência entre aqueles que ali estavam foi essencial para um resultado satisfatório, além de compreender a finalidade de manter o ambiente escolar bem cuidado e respeitar o meio ambiente em que vivemos. O aspecto afetividade influi no processo de aprendizagem e o facilita, pois nos momentos informais, os alunos aproximam-se do professor, trocando ideias e experiências variadas, expressando opiniões e criando situações para, posteriormente, serem utilizadas em sala de aula (TAPIA; FITA, 2000).

Quanto ao lixo que se encontrava distribuído nas dependências da escola foi demonstrado por meio de práticas educativas e debates que o mesmo poderia ser reaproveitado de forma consciente pelo próprio aluno.A reciclagem trata o lixo como matéria-prima a ser reaproveitada para fazer novos produtos (JARDIM, 1995). Desta forma,a Coleta Seletiva e a reciclagem de lixo aparecem não como a solução final, mas como uma das possibilidades de redução do problema (HOLZER, 2012).

A horta inserida no ambiente escolar conecta teoria e prática de forma contextualizada, onde Morgado (2008) explana sobre os inúmeros benefícios para a formação educacional dos discentes, sendo esta, uma ferramenta importante para inúmeras áreas de ensino, como construção de aprendizagem e trabalho coletivo entre alunos e comunidade escolar.

A revitalização da horta pode proporcionar aos alunos conhecimento e interesse para a importância do consumo de alimentos saudáveis e um contato direto com elementos da natureza, o que para muitos, é algo imaginário, determinando valores alimentares que são os aspectos ponderados e hierarquizados pelas pessoas nas suas decisões relacionadas a alimentação (CONNORS et al., 2001).

Desta forma, a revitalização fez-se importante por promover a unificação dos conteúdos, proporcionando aos alunos técnicas de plantio, manejo de solos, técnicas de proteção do solo, cuidados com as plantas, assim como valorizar e trabalhar com cooperação e responsabilidade. Pode-se também trabalhar sobre diversos temas de educação ambiental, como os três “R’s”, a fabricação de adubo orgânico, a prevenção contra insetos e pragas que podiam vir acometer as plantas e a importância de uma boa alimentação. Tendo em vista que a partir desse projeto muitos alunos que não possuíam em sua alimentação verduras e hortaliças poderiam assumir um hábito alimentar mais adequado nutricionalmente.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao iniciar a revitalização da horta verificou-se que os alunos tinham pouco conhecimento de assuntos relacionados ao meio ambiente, evidenciado por escassez de ações desenvolvidas na escola com relação a Educação Ambiental, Educação Alimentar e Sustentabilidade. Durante a realização do projeto a disponibilidade e o comprometimento dos alunos na busca de materiais para construção da horta foi de grande importância para o sucesso de todas as etapas do projeto, os discentes apresentaram empenho e dedicação, constatando a eficácia na aplicação da ferramenta metodológica e pedagógica baseada na atuação direta do discente com o objeto estudado.

Dessa maneira, propiciou-se aos alunos experiências pouco abordadas dentro da escola, o que contribuiu para a percepção de que a horta inserida no ambiente escolar contribui de forma significativa para a sua formação integral, haja visto que o tema engloba diferentes áreas de conhecimento e pode ser desenvolvido durante todo o processo de ensino aprendizagem, através de vastas aplicações pedagógicas com situações reais, envolvendo educação ambiental e alimentar.

 

REFERÊNCIAS

BANDEIRA, D.P. Práticas Sustentáveis na Educação: Interdisciplinaridade através do Projeto Horta Escolar. Revista de Educação do COGEIME.  v. 22, n. 43, p. 53-62.2013. DOI: http://dx.doi.org/10.15599/0104-4834/cogeime.v22n43p53-62. Acesso em: 12. fev. 2017.

 

CONNORS, M. et al. Managing values in personal food systems. Appetite, London, v. 36, p. 189-200, 2001.

 

CRIBB, S.L.S.P. Contribuições da Educação Ambiental e horta escolar na promoção de melhorias ao ensino, à saúde e ao ambiente. Revista Eletrônica do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente- REMPEC - Ensino, Saúde e Ambiente, v.3, n. 1, p. 42-60. 2010.

 

IBGE. Cidades. 2015.Disponível em:<http://cod.ibge.gov.br/3FV>. Acesso em: 14. Fev. 2017.

 

JARDIM, P. W. R. Educação ambiental. São Paulo: Ática, 2005.

 

LOZANO, M.S.; MUCCI, J.L.N. A Educação Ambiental em uma escola da rede estadual de ensino no município de Santo André: análise situacional. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient, v. 14, p. 132-151. 2005.

 

MATTHES, P.M.M; CASTELEINS, V.L. A educação ambiental: abrindo espaço para a cidadania. In: IX Congresso Nacional de Educação-EDUCERE e III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia, 2009, Paraná. Anais doIX Congresso Nacional de Educação. Paraná: UFPR, p. 11533-11550. 2009.

 

MEDEIROS, A.B.; MENDONÇA, M.J.S.L.; SOUSA, G.L.; OLIVEIRA, I.P. A importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, v. 4, n. 1, p. 1-17. 2011.

 

MORGADO, F. S.; SANTOS, M. A. A. A Horta Escolar na Educação Ambiental e Alimentar: Experiência do Projeto Horta Viva nas Escolas Municipais de Florianópolis. EXTENSIO: Revista Eletrônica de Extensão, Santa Catariana, n. 6, 2008.

MÜLLER, L. S. A Interação Professor – Aluno No Processo Educativo. Revista Integração. p. 276-280, 2002.

PEREIRA, B.F.P; PEREIRA, M.B.P.; PEREIRA, F.A.A. Horta escolar: Enriquecendo o ambiente estudantil Distrito de Mosqueiro-Belém/PA. Revbea, v. 7, p. 29-36. 2012.

RODRIGUES, I. O. F.; FREIXO, A. A. Representações e práticas de Educação Ambiental em uma escola pública do município de Feira de Santana (BA): subsídios para a ambientalização do currículo escolar. Rev. Bras. de Ed. Ambiental, v. 4, p. 99-106.2009.

TAPIA, J. & FITA, E. Motivação na sala de aula. São Paulo: Loyola, 2000.

 

THIOLLENT, M.Metodologia da pesquisa-ação. 14ª ed. – São Paulo: Cortez. 2005.

ZUCCHI, O. J. Educação Ambiental e os Parâmetros Curriculares Nacionais: Um estudo de caso das concepções e práticas dos professores do ensino fundamental e médio em Toledo-Paraná. Florianópolis, 2002. 139f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2002.

HOLZER, G. S. A. Lixo: Coleta Seletiva e Reciclagem. 35 f. Monografia. Especialização em Ensino de Ciências - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Medianeira, 2012. Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2017.

Ilustrações: Silvana Santos