Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
26/01/2018 (Nº 62) OFICINA COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM: RECICLANDO ÓLEO DE COZINHA E PROMOVENDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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OFICINA COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM: RECICLANDO ÓLEO DE COZINHA E PROMOVENDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Andriélli Vilanova de Carvalho1; Luis Roberval Bortoluzzi Castro 2; Edward Frederico Castro Pessano3

1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da Universidade Federal de Santa Maria, (cavalho.andrielli@gmail.com)

2 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde da Universidade Federal de Santa Maria, (lbortoluzzi@gmail.com)

3Docente Universidade Federal do Pampa (edwardpessano@unipampa.edu.br)

Resumo:

Atualmente a degradação ambiental ocasionada pelo padrão de consumo e práticas insustentáveis promove lógicas destrutivas que afetam a população e a sustentabilidade do planeta, e o desafio é reverter situações de risco que a própria sociedade produz, pois, somos parte integrante desse sistema que está sendo desestruturado constantemente. Um dos resíduos que geram grandes problemas para as cidades é o óleo usado, quando descartado incorretamente pode causar a contaminação da água, do solo além de entupimento de canos e bueiros. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo a sensibilização ambiental, através de uma oficina sobre a reciclagem do óleo de cozinha para estudantes do ensino fundamental de uma escola pública no município de Uruguaiana/ RS, e dessa forma instigar práticas educativas no contexto escolar.

Palavras chaves: Educação ambiental, reciclagem, ensino.

Abstract:

Currently the environmental degradation caused by the pattern of consumption and unsustainable practices promotes destructive logics that affect the population and the sustainability of the planet, and the challenge is to revert situations of risk that society itself produces, therefore, we are an integral part of this system that is being unstructured constantly. One of the waste that generates major problems for the cities is used oil, when incorrectly disposed of it can cause contamination of water, soil and clogging of pipes and manholes. In this context, the research aimed at environmental awareness through a workshop on the recycling of cooking oil for elementary school students in a public school in the city of Uruguaiana / RS, and thus instigate educational practices in the school context.

Keywords: Environmental education, recycling, education

INTRODUÇÃO

Atualmente a degradação ambiental ocasionada pelo padrão de consumo e práticas insustentáveis promove lógicas destrutivas que afetam a população e a sustentabilidade do planeta, e o desafio é reverter situações de risco que a própria sociedade produz, pois, somos parte integrante desse sistema que está sendo desestruturado constantemente.

De acordo com Cascino (1999) as questões ambientais vem sendo alvo de debates, há uma crescente preocupação dos órgãos responsáveis com a questão da geração em grande escala de resíduos e o destino que deve ser dado para muitos materiais altamente tóxicos e perigosos, principalmente por que o processo para recolhimento destes resíduos gera despesas.

A quantidade de material descartado incorretamente é um dos fatores que vem agravando a saúde pública, com a expansão das cidades, produção em grande escala e acelerado consumo da população, o lixo gerado é descartado por grande parte da população sem nenhuma precaução, e o não tratamento desses resíduos implica na perda de qualidade de vida de uma sociedade, (LIMA, 2004).

Neste sentido, um dos resíduos que geram grandes problemas para as cidades é o óleo usado, quando descartado incorretamente pode causar a contaminação da água, do solo além de entupimento de canos e bueiros. O óleo de cozinha é um dos produtos mais consumidos pelo Brasil, sendo de difícil descarte conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE, esse consumo é estimado em torno de 3 bilhões de litros ao ano, e a cada quatro litros consumidos, um litro seja descartado de forma incorreta, o que representa um potencial de mais de 700 milhões de litros ao ano lançados ao meio ambiente sem o devido cuidado.

Umas das alternativas para minimizar essa problemática é o reaproveitamento do óleo de cozinha seja de forma industrial ou artesanal, é uma atividade simples ao passo que se for praticada em grande escala, o seu resultado é global em relação a preservação dos recursos naturais como água e solo, sabendo que um litro de óleo contamina até um milhão de litros de água, e conforme Biodieselbr, (2007) essa quantidade é suficiente para uma pessoa consumir durante14 anos.

Assim, a educação ambiental tem o papel de fazer com que o ser humano reflita sobre suas ações e passe a modificar seus hábitos e atitudes, contribuindo para que haja harmonia entre homem e natureza, pois, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S) é possível adquirir uma consciência global sobre as questões ambientais através de uma prática interdisciplinar, que ao ser desenvolvida na escola deve buscar questões da vida cotidiana da sociedade visando a sensibilização ambiental e construção de valores em busca cidadãos reflexivos e participativos capazes de tomar decisões perante a sociedade.

Para Costa et al, (2015) a atuação individual do ser humano será somada as ações coletivas, e estas auxiliarão na busca de possíveis soluções para os problemas ambientais e sociais, e após um processo de sensibilização os indivíduos poderão se tornar capazes de perceber as consequências da degradação ambiental.

Neste contexto, destacamos a importância de atividades práticas como um instrumento de aprendizagem e sensibilização ambiental, com o objetivo de realizar uma oficina sobre a reciclagem do óleo de cozinha para estudantes do ensino fundamental de uma escola no município de Uruguaiana/ RS, e dessa forma instigar práticas educativas no contexto escolar.

METODOLOGIA

Este estudo foi desenvolvido com uma turma de alunos do 6º a 9 º ano do ensino fundamental de uma escola no município de Uruguaiana, RS. Esse grupo de alunos são chamados de multiplicadores e participam do projeto de educação ambiental da escola intitulado “Nossa escola, nosso compromisso” no qual se desenvolvem atividades concomitantes ao período de aula nas dependências da escola durante todo ano letivo. A responsável pelo projeto é a professora de Ciências juntamente com colegas das demais disciplinas, orientadores, supervisores e direção escolar.

No decorrer das atividades do projeto, surgiu dentro da sala de aula através de uma conversa informal com os alunos alguns questionamentos em relação ao armazenamento e descarte do óleo de cozinha, como por exemplo: Minha mãe faz pastel frito para vender e não sabe o que fazer com o óleo, dá para jogar na pia? Dizem que dá para fazer sabão, é verdade? Partindo destes questionamentos, o grupo de alunos multiplicadores foi convidado a participar de uma oficina de reciclagem do óleo, com o compromisso de repassar essa informação adiante.

Para a organização da oficina foi realizada uma reunião com os multiplicadores, para a aplicação de um questionário prévio conforme a (tabela 1) com o objetivo de levantar os conhecimentos prévios e despertar a reflexão dos educandos a respeito do tema. Logo após esses questionamentos foi realizada uma roda de conversa a respeito dos questionamentos, e quais as ações poderiam ser delimitadas para o projeto de educação ambiental a partir das discussões.

TABELA 1. Questionário prévio.

1.Na sua casa utilizam o óleo de cozinha com frequência?

2.Na sua casa o óleo de cozinha usado é reutilizado?

3.Você sabe o que podemos fazer com óleo de cozinha usado? Exemplifique:

4.Você sabe onde devemos descartar o óleo de cozinha usado? Cite o lugar.

5.Você já ouviu falar em reciclagem de óleo de cozinha usado? Cite o local.

Após os educandos responderem os questionamentos, realizamos uma roda de conversa para estabelecidas as ações do projeto de educação ambiental. Essas ações foram divididas em atividades práticas e teóricas. Foi estabelecido também o período de uma semana para que pudessem organizar o material solicitado até o dia da realização da oficina.

Sobre as atividades teóricas e práticas que foram estabelecidas na roda de conversa foi elaborado um cronograma de atividades no qual ficou estabelecido as seguintes ações:

Quanto às atividades teóricas:

  • pesquisa bibliográfica em livros sobre o tema da oficina;

  • reciclagem do óleo de cozinha;

  • receitas na internet;

  • benefícios da reciclagem;

  • danos ao meio ambiente sobre o descarte incorreto do óleo;

Quanto às atividades práticas:

  • arrecadação de óleo usado para a confecção de uma oficina;

  • divulgação do projeto para os demais estudantes da escola;

  • arrecadação de caixas de leite vazias para a oficina;

  • elaboração de cartazes a respeito dos benefícios da reciclagem de óleo usado contendo receita a ser utilizada no dia da oficina.

  • levantamento de locais que possam receber o óleo usado no município de Uruguaiana.

Após o término da oficina os alunos receberam a orientação para que utilizassem o sabão nas suas residências e trouxessem suas contribuições em relação ao uso, eficiência e viabilidade do mesmo, para expor ao grupo e a professora.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com os questionamentos realizados ao grupo de alunos a figura 1 apresenta o resultado em relação a utilização do óleo de cozinha nas suas residências. A maioria dos alunos representados por 70% respondeu que o óleo é utilizado com frequência enquanto que 30% respondeu que não utiliza. Em estudos anteriores a utilização do óleo aparece com maior frequência de uso, como mostra Godoy et al (2010) investigando o destino do óleo de cozinha em seu estudo 93,4% dos estudantes utilizam o óleo com frequência. Dessa forma, verificamos a importância de projetos de educação ambiental no âmbito escolar, bem como a divulgação de ações que busquem a preservação dos recursos naturais.

Figura 1. Percentual de alunos que utilizam o óleo de cozinha em casa.

Em relação a reutilização do óleo a figura 2, mostra que 52% dos alunos não reutiliza o óleo, 30% afirma que reutiliza e 18% não sabe se é reutilizado em casa. Esses dados demonstram que apesar do consumo de grande quantidade de óleo, a maioria dos estudantes não o reutiliza, corroborando com a presente pesquisa, Segatto (2013) verificou que 26% dos responsáveis pelos estudantes responderam que reutilizam o óleo.

Figura 2. Percentual de alunos que reutilizam, que não reutilizam ou que não sabem se o óleo de cozinha é reutilizado em casa.

Quanto ao questionamento sobre o que podemos fazer com o óleo usado houve uma contradição daqueles alunos que responderam a questão anterior, pois a figura 2 mostra que 52% dos alunos não reutilizam o óleo usado, porém a figura 3 demostra que 60 % reutiliza para fritar, assim podemos afirmar que a utilização do óleo para fritar não é considerada uma reutilização pelos estudantes, a partir desse questionamento discutimos o que é reutilizar. Ainda apenas 13% afirma que podemos reutilizar para fazer sabão e 27% não sabe o que podemos fazer com o óleo.

Figura 3. Percentual do destino dado ao óleo de cozinha.

Na figura 4, sobre o local de descarte do óleo, 56% dos alunos responderam que não sabem onde descartar, 29% respondeu que descarta no lixo, e 15% descarta na pia, dados estes muito preocupantes visto que os danos causados ao meio ambiente devido ao descarte incorreto podem ser irreversíveis. Esses dados refletem a falta de políticas públicas para a divulgação e coleta de óleo usado, pois o munícipio de Uruguaiana conta com empresas que recolhem o resíduo para destinar a reciclagem, distribuindo os pontos de coleta nos postos de combustíveis.

Figura 4. Percentual do local de descarte do óleo usado.

Em referência ao questionamento se você já ouviu falar em reciclagem de óleo de cozinha usado, 100% dos estudantes disseram que sim, e quando questionados onde ouviram a respeito do assunto15% respondeu que ouviu falar na vizinhança, alguns deram exemplos de pessoas próximas que confeccionam o sabão,30 % respondeu que foi na televisão e 55% na internet (figura5).

Figura 5. Percentual em relação ao local em que os alunos ouviram falar sobre reciclagem.

A educação ambiental está cada vez mais ocupando espaço e possibilitando o desenvolvimento de atividades que proporcionem a contextualização, transformando a realidade, isso fica evidenciado na figura 5 em que a maioria dos estudantes apontam a internet como meio de divulgação sobre reciclagem do óleo usado.

Durante a semana da organização da oficina os educandos arrecadaram em torno de 50 litros de óleo usado, esse óleo foi coletado das suas casas, dos professores que queriam colaborar com a oficina. Este óleo foi armazenado em garrafas pet no laboratório de ciências da escola até a confecção do sabão. Para a realização da oficina de confecção do óleo usado foi sugerida aos educandos a seguinte receita:

a) 5 Litros de óleo usado e coado;

b) 2 Litros de água;

c) 1 Kg de Soda Cáustica (NaOH)

d) 50 ml de amaciante de roupa;

e) 1 balde plástico resistente;

f) uma colher de madeira ou bastão;

g) sacos plásticos, luva.

A confecção de sabão foi realizada pela professora responsável como mostram as figuras 6 e 7 com o auxílio dos educandos na preparação dos materiais, tomando o cuidado para que o manuseio dos produtos fosse restritamente da professora devido aos produtos inflamáveis. Os procedimentos para a confecção do sabão foram distribuídos para cada participante e seguem abaixo:

1) Aquecer a água ao ponto de fervura,

2) Desmanchar a soda cáustica nesta água fervente devagar utilizando o balde plástico e a colher ou bastão de madeira.

3) Acrescentar o óleo coado aos poucos e manter um movimento constante para misturar o óleo com a soda. Nessa fase é importante não parar de mexer para não perder o ponto.

4) Acrescentar o amaciante e continuar misturando até que fique em estado homogênea.

5) Depois de pronto, despejar o sabão ainda morno nas caixas de leite forradas com sacos plásticos.

6) Manter em local seco e arejado até o sabão secar por completo, aproximadamente 15 dias.

Figura 6. Preparação dos materiais a serem utilizados na oficina. Fonte: Os autores

Figura 7. Processo final do sabão nas caixas de leite. Fonte: Os autores

Durante a confecção do sabão os educandos participantes questionaram sobre a ordem da mistura dos produtos e comentavam sobre a importância de sabermos reutilizar o produto para que não seja descartado em bueiros e pias, dessa forma cada procedimento feito era dialogado com os alunos para que compreendessem os conceitos de reciclagem e reutilização e que a ordem da mistura era importante e influenciava no resultado final, como, por exemplo, fazer um bolo.

Cada participante recebeu uma caixa com a barra de sabão e as orientações para que pudessem utilizar em casa. Depois de utilizarem o sabão em casa os educandos fizeram um relato dialogado com os demais participantes e com a professora de Ciências. Neste relato podemos destacar as seguintes falas:

- O meu sabão ficou muito bom, minha mãe quer aprender também!

- Sora, o sabão limpa mesmo e rendeu um monte.

- Professora, minha mãe disse que vai guardar o óleo para fazer mais sabão.

- Sora, vamos fazer de novo!

Ainda foram elaborados cartazes para distribuir nas salas de aula com medidas preventivas em relação ao descarte do óleo, danos ao meio ambiente, benefícios da reciclagem, a receita do sabão confeccionada na oficina e os locais de recolhimento do óleo no município de Uruguaiana. Os estudantes propuseram a criação de um ponto de coleta de óleo usado na escola, o que reflete a preocupação dos mesmos com o destino correto do resíduo.

Dessa forma, atividades de cunho sócio ambiental como a oficina de reciclagem podem despertar e sensibilizar educandos para com as questões do cotidiano que muitas vezes passam despercebidas, tornando-os multiplicadores de atitudes sustentáveis na família e na comunidade, possibilitando a mudança frente as questões ambientais, SANTOS et al, 2014.

CONCLUSÃO

No presente estudo foi possível diagnosticar a importância de atividades práticas como a oficina de reciclagem do óleo, devido a capacidade de aproximar o aprendiz dos conteúdos formais que são relacionados com a realidade dos mesmos e isso possibilita a sensibilização fundamental para envolver os estudantes nas questões sociais e ambientais promovendo discussões e despertando o interesse dos mesmos por assuntos que permeiam o cotidiano da comunidade escolar.

É necessário desenvolver a educação ambiental de forma prática e aplicada aos conteúdos escolares interligando conhecimentos adquiridos com os novos conhecimentos. A presente oficina é uma temática que pode ser trabalhada em todos os anos do ensino fundamental e médio, adequando os conhecimentos científicos de acordo com cada nível.

Dessa forma, ações de sensibilização ambiental são de fundamental importância para o desenvolvimento do estudante, da sua autonomia, da capacidade de pesquisa e da possibilidade de o indivíduo ser um agente transformador da sua realidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CASCINO, F. Educação Ambiental: Princípios, História e Formação de Professores. São Paulo: Senac, 1999.

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LIMA, L.M.Q. Lixo Tratamento e Biorremediação. 3ªEd.Hemus, São Paulo 2004.

OLIVEIRA, J. J.; SILVA, P. P. S.; DE OLIVEIRA, R. C. F.; LIMA, M. A. A. Óleo de fritura usado sendo reaproveitado na fabricação de sabão ecológico: Conscientizar e ensinar a sociedade a reutilizar de maneira adequada o óleo de cozinha. IX congresso de Iniciação Cientifica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte 2013. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ocs/index.php/congic/ix/paper/viewFile/1058/101. Acessado em: 25 abril de 2017.

SANTOS, E.S.; OLEIVEIRA, E.; BRITO, L.V.; OLIVEIRA, A.C.; OLIVEIRA, J.C.C. O ensino de química por meio da reutilização do óleo usado na cozinha e a necessidade da formação de conceito de Educação Ambiental. Bol. Mus. Int. de Roraima v8, 75-81, 2014.

SEGATTO, F.B.B. Conhecendo as formas de descartes do óleo saturado de cozinha para verificar a educação ambiental na escola. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v10, nº 10, p. 2122-2129, 2013.

Ilustrações: Silvana Santos