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O SEMIÁRIDO SOB A PERSPECTIVA DOS ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE ITAPETIM, PERNAMBUCO Robson Victor Tavares1; José Lucas dos Santos Oliveira 2; Anna Fernanda Beatriz Amorim Cavalcante 3; Edevaldo da Silva4
1Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural. rvictor13@gmail.com 2Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba. lucasoliveira.ufcg@gmail.com 3Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural. annaf4085@gmail.com 4Programa de pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente; Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural. edevaldos@yahoo.com.br
RESUMO A abordagem de assuntos referentes ao semiárido deve se pautar no pluralismo de ideais e permear todos os setores da sociedade. Nessa perspectiva analisou-se a percepção de estudantes da EJA de Itapetim, Pernambuco, sobre o semiárido no contexto escolar e social. Foram entrevistados 33 estudantes, por meio da aplicação de 7 afirmativas no modelo da escala de Likert e 3 questões aberta, que versavam sobre as concepções e práticas cotidianas em relação ao semiárido. A percepção dos entrevistados a respeito da região onde vivem foi envolvido numa perspectiva antropocêntrica e muito relacionados à estereótipos sobre as condições ambientais. Apesar do interesse relatado pelos estudantes, as ações diárias na escola e no convívio social relacionados à preservação e disseminação de informações sobre questões urgentes em regiões secas, são superficiais. Dessa maneira, o desenvolvimento de ações em Educação Ambiental que integre a comunidade e o currículo escolar são necessárias, para melhor conhecimento, compreensão e envolvimento consciente dos alunos sobre a ambiente que vivem.
Palavras-chave: Percepção, interdisciplinaridade, meio ambiente, convivência.
INTRODUÇÃO O semiárido caracteriza-se por possuir grandes períodos de estiagem, com baixo índice pluviométrico e pouca umidade, influenciando na qualidade de vida das pessoas que vivem nessa região, principalmente, quanto à escassez de água (FELIX; PAZ, 2016). As condições de trabalho das regiões semiáridas ainda são muito insalubres, o que contribui, sobretudo, para um declínio na economia da região, visto que boa parte da população tem como renda apenas os produtos da agricultura (FERREIRA; VIANA JÚNIOR, 2016). Essa realidade evidencia a necessidade de informar a população sobre as diversas formas de lidar harmonicamente com as peculiaridades da região, minimizando as dificuldades enfrentadas nessa convivência com o semiárido, nas épocas onde a chuva não está presente (FELIX; PAZ, 2016). A necessidade de formar cidadãos que se preocupem com a situação atual da educação brasileira é fundamental para as transformações sociais necessárias e se tenha sociedades com ações que intercedam pelo bem estar e qualidade de vida da população, seja na escola ou nas suas atitudes voltadas ao ambiente, resultando em um progresso cultural conquistado através da educação (MORAES, 2016). A educação engloba os processos que norteiam o ensinar e aprender, proporcionando ao educando, como pessoa, o desenvolvimento de atitudes conscientes em relação à sociedade e ao ambiente em que está inserido, contribuindo para sua formação ética e construção de pensamento crítico para diversas situações que podem a vir surgir no seu cotidiano (HAGUETTE; PESSOA; VIDAL, 2016). Nesse contexto, a preservação do meio ambiente é essencial na busca de melhorar a qualidade de vida para a população e, a educação escolar sobre a preservação ambiental contribui para o pensar dos estudantes em qualquer nível de ensino sobre suas atitudes em relação ao meio ambiente (FERREIRA; VIANA JÚNIOR, 2016). O ensino de Educação Ambiental nas escolas pode então contribuir para que os alunos tenham uma formação voltada para a sensibilização ambiental e abordando aspectos sobre a importância do meio ambiente para a vida, como também a necessidade de conservar e preservar (XAVIER; SILVA; ALMEIDA, 2016). Para uma abordagem mais ampla e contextual, é importante que o educador aborde os temas ambientais de maneira interdisciplinar. A interdisciplinaridade desempenha papel fundamental na inserção de temas ambientais na escola através das disciplinas, onde o professor pode abordar conteúdos que antes não eram interligados, desenvolvendo um trabalho de integração dos assuntos de uma disciplina, com outras áreas do conhecimento (COSTA; LOUREIRO, 2015). Neste sentido, Veloso et al., (2016) conceituam a interdisciplinaridade como:
[...]a intensidade das trocas entre especialistas e pela integração das disciplinas num projeto comum, em que se estabelece uma relação de reciprocidade, que irá possibilitar o diálogo entre os participantes, sendo ainda uma porta aberta para os processos transdisciplinares (p. 259).
Assim, a escola deve promover ações interdisciplinares que possibilitem abordar temas com importância social no contexto escolar, visto que, diversos fatores e situações que afligem a população podem ser resolvidos ou diminuídos pronunciadamente se os estudantes tiverem essa oportunidade de contato, levando para a comunidade o conhecimento onde as pessoas possam pensar e perceber o meio ambiente e a região que estão inseridos de forma diferente, adquirindo atitudes construtivas nessa relação homem natureza (HAGUETTE; PESSOA; VIDAL, 2016). Esta pesquisa objetivou analisar a percepção de estudantes da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Itapetim, Pernambuco, sobre o semiárido no contexto escolar e social.
METODOLOGIA A pesquisa envolveu estudantes da modalidade de ensino EJA, nível Médio, da Escola de Referência em Ensino Médio Teresa Torres, em Itapetim, Pernambuco (Figura 1). O município localiza-se na macrorregião do Sertão pernambucano e na microrregião do Pajeú, possui extensão territorial de 408,0 km² com população de 13.881 habitantes (IBGE, 2016). O tamanho amostral foi definido segundo Rocha (1997), considerando erro padrão de 10%, sendo entrevistados 33 estudantes. A coleta de dados se deu através de um formulário com 10 itens, dos quais, três (03) foram questões discursivas e sete (07) afirmativas no modelo da escala de Likert, com 5 níveis de respostas, variando de “nenhum(a)” (nível 1), à “muito alto(a)” (nível 5). Os itens versavam sobre as concepções, as relações dos seres humanos com meio onde vivem e diversas práticas cotidianas relacionadas ao semiárido (Tabela 1). Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, utilizando o software Microsoft Excel 2013.
Figura 1 – Localização do município de Itapetim, Pernambuco (em preto). Acima à esquerda, mapa da América do Sul, com destaque para a área ocupada pelo semiárido brasileiro (cinza). Fonte: Autores (2016).
Tabela 1 – Itens do questionário aplicado aos estudantes entrevistados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram entrevistados 33 estudantes, sendo 48,5% (n = 16) do gênero feminino e 51,5% (n = 17) do gênero masculino, com idade entre 17 e 51 anos. As principais características citadas pelos entrevistados quando se trata do semiárido (Tabela 2), são a seca (n = 14) e os danos ambientais existentes (n = 12). Em relação à convivência no semiárido, alguns estudantes (58,3%) percebem mais pontos positivos do que negativos no semiárido, sendo as adaptações da vegetação e dos seres humanos à essa região como aspectos benéficos. No entanto, eles percebem a seca como um aspecto mais negativo, associada à escassez de água e o clima quente. Resultados similares foram reportados por Gomes et al. (2012) pesquisando estudantes de escola pública de Campina Grande, Paraíba, onde o conceito de inferioridade do semiárido predomina entre os estudantes, que atribuem pouca importância à biodiversidade da Caatinga e em geral definiram pejorativamente o bioma, dando maior atenção à severidade do clima e escassez hídrica.
Tabela 2 – Principais características e os pontos positivos e negativos de viver no semiárido, segundo os estudantes entrevistados. (n) Número de respostas
Os períodos de estiagem que atingem a região semiárida brasileira são preenchidos de estereótipos, ora pela sua aspereza, ora pela inexistência de estratégias de convivência com a seca, e já se instituíram na cultura do povo nordestino como uma representação social de pobreza e abandono, que deve ser combatida com veemência (CARVALHO; ALMEIDA, 2009). No entanto, segundo Nascimento; Machado; Dantas, (2015, p. 96) “embora o semiárido nordestino seja visto ainda como uma região inóspita e atrasada, incapaz de propiciar aos seus povos uma vida digna e de qualidade”, Couqueiro (2012) defende uma maneira inovadora de encarar a realidade do semiárido, atentando às suas peculiaridades e a partir delas buscar uma convivência mais harmoniosa com o ecossistema. As alterações ambientais no semiárido são graves e em sua quase totalidade a maior parcela de responsabilidade é da espécie humana, que com práticas incorretas e exageradas no uso dos recursos naturais (solo, água, vegetação, minerais) comprometem a própria qualidade de vida, reduzem as fontes de matéria prima e energia e ameaçam a manutenção da biodiversidade (NASCIMENTO; MACHADO; DANTAS, 2015). O controle de atividades inerentes à atividade humana como a poluição, o desmatamento e a desertificação é eminente, visto que agravam ainda mais as circunstâncias ambientais do semiárido e exigem a execução de estudo de capacidade suporte do ecossistema e planos de mitigação (MMA, 2011; TRIGUEIRO; OLIVEIRA; BEZERRA, 2009). Nesse sentido, a escola pode contribuir com ações efetivas de (re)educação ambiental que visem a transformação de comportamentos e o comprometimento com as questões ambientais (ALVES FILHO; RIBEIRO, 2014). Com relação à diversidade de animais (Figura 2), os mais citados foram os mamíferos, entre eles o gado (30,3%; n = 10); cavalo (21,2%; n= 7) e tatu (21,2%; n = 7). Observa-se tendência semelhante à observada por GOMES et al. (2012), onde os estudantes listaram principalmente os animais de interesse econômico para o homem, tanto na pecuária quanto para alimentação. Outro fato é que não foram mencionados outros vertebrados, com os peixes e anfíbios, e tampouco os animais não vertebrados. Essa concepção antropocêntrica, reflete o enraizamento da ideia de um planeta e seus bens naturais concebidos para utilização pelo homem, ao seu bel prazer, sem preocupação com os prejuízos advindos dessa exploração e as consequências de ordem global, como as monoculturas em detrimento dos habitats nativos, o esgotamento das fontes dos recursos, a poluição (ABREU; BUSSINGUER, 2013).
Figura 2 − Espécies animais citadas pelos estudantes. Répteis, em azul; Aves, em preto e Mamíferos, em cinza.
Dentre as plantas mais citadas, o mandacaru (Cereus jamacaru) foi o mais citado, perfazendo 22,8% (n = 13) do total das espécies de plantas citadas (Tabela 3). O mandacaru, é espécie vegetal pertencente à família das cactáceas, cresce em áreas atípicas, sendo considerada marcante na região semiárida por estar bem adaptada ao clima predominante e ser usada para alimentação de animais, devido a isso é bastante conhecida, tornando-se um símbolo regional (SILVA; ALVES, 2009).
Tabela 3 − Plantas presentes na Caatinga, segundo os estudantes entrevistados.
Os vegetais presentes em regiões áridas e semiáridas são bem adaptados as condições adversas da região, suportando longos períodos cm quantidades mínimas de água, e diversas estruturas que minimizem sua perda para ambiente (FELIX; PAZ, 2016). O conhecimento da flora e fauna, bem como dos recursos naturais da caatinga, são necessários para o desenvolvimento de estratégias de ações que vise à criação de planos para o manejo adequado, com ênfase no valor da biodiversidade (NASCIMENTO; MACHADO; DANTAS, 2015). Além de possibilitar os usos e enriquecimento da caatinga e implantação de um programa de educação ambiental integrado às escolas da região do semiárido (DRUMOND et al., 2000). Quanto à importância da água para a região semiárida, 72,7% (n= 24) classificaram como de elevada importância (Tabela 4). O destaque dos estudantes sobre a importância da água no semiárido pode estar relacionado ao fato de ser essencial à vida, e indispensável para qualquer organismo vivo (HOFSTATTER; OLIVEIRA; SOUTO, 2016), relacionado ao fato de ser um recurso limitante na Caatinga (SILVA et al., 2003). Porém, ao considerarem a importância da água apenas para a espécie humana, depreciam as espécies vegetais e animais que compõe os ecossistemas do semiárido que também necessitam desse recurso para garantir sua sobrevivência (FELIX; PAZ, 2016).
Tabela 4 − Concepções e práticas cotidianas dos estudantes entrevistados em relação ao semiárido (os valores mais representativos estão em negrito)
O nível riqueza biológica foi considerado alto para 39,4% (n = 13) dos estudantes, e a sua preservação (Tabela 3) classificada como de muito alta importância por 36,4% (n = 12). Essa biodiversidade, a despeito do que se imaginava, apresenta considerável riqueza de espécies e, inclusive, abriga muitos endemismos, no entanto essas espécies estão sujeitas a diversos riscos a sua manutenção, uma vez que o bioma registra alto grau de impacto antrópico e poucas ações pró-ambientais (DELFIM, 2012). Assim é fundamental o incentivo à preservação da diversidade biológica e a contribuição para informar ao grande público, em particular os estudantes, do patrimônio vivo que o semiárido abriga, para que este possa ser plenamente conhecido pela geração atual e mantido para as gerações futuras (LEAL; TABARELLI; SILVA, 2003). A preservação dos componentes abióticos do ecossistema foi tida como de Alta importância por 33,3% (n = 11) dos entrevistados. Os ecossistemas resultam de inúmeras relações dos organismos entre si e deles com os componentes não vivos que interferem na dinâmica dos ecossistemas, influenciam nos mecanismos evolutivos e impactam na manutenção e estrutura da biodiversidade (DIAS; MAHIQUES; CEARRETA, 2012). Um bom exemplo é o solo do semiárido, ainda que exposto a ação direta do clima quente e escassez de água da região, as espécies ali viventes são intrinsicamente adaptadas, contribuindo para a manutenção da riqueza biológica e diversidade de espécies, muito embora, mesmo com essa importância ecológica, ainda não receba a valia que merece, o que acaba contribuindo para uma desvalorização pronunciada por parte da população (SALES et al., 2016). A escola amostrada, segundo 39,4% (n = 13) dos estudantes, aborda assuntos referentes ao semiárido de maneira Razoável. Também se concentrou em Razoável (39,4%; n 13), a frequência com que os entrevistados conversam sobre o semiárido com pessoas do seu convívio. As escolas, enquanto mecanismo de formação, devem atribuir criticidade na conduta dos estudantes a fim de contribuir para a inserção de práticas ambientalmente responsáveis no cotidiano e direcioná-los para atuarem de maneira eficiente para a preservação ambiental (SANTOS; GÓES-SILVA; CORRÊA, 2013). A maioria dos entrevistados (57,6%; n = 19) relatou ter práticas em benefício do semiárido com frequência Razoável. Esse resultado alerta para a necessidade de atividades de sensibilização e ações pró-ambientais cotidianas a fim de incutir práticas ambientalmente responsáveis no comportamento dos estudantes (PASCHOALIN FILHO et al., 2014). Vale ressaltar que ações e atividades que enalteçam a importância do semiárido se fazem necessárias, principalmente na escola, onde o compartilhamento de ideias e informações pode produzir momentos de reflexão e mudanças atitudinais por parte dos estudantes, que vão refletir em todo o meio social e ambiental (HOFSTATTER; OLIVEIRA; SOUTO, 2016).
CONCLUSÕES Os estudantes entrevistados apresentam concepções predominantemente estereotipadas a respeito do semiárido, numa representação social de inferioridade dessa região em relação às demais. Observa-se forte influência do antropocentrismo nas respostas, uma vez que a visão acerca dos recursos naturais e da biodiversidade está intimamente relacionada às benesses para a espécie humana. A interação dos estudantes com o contexto em que estão inseridos, aparentemente, se estabelece de maneira superficial, pois não se observa uma relação de pertencimento entre o homem e o meio natural. O interesse e as atitudes em relação à preservação ao passo que ainda são insuficientes, são prejudicados pela escassez de iniciativas das escolas e do meio social. Diante disso, constata-se a necessidade de uma maior integração da escola com a comunidade ao redor, para que em conjunto consigam descontruir estereótipos e se informar para conviver em harmonia com as condições naturais do semiárido e melhorar sua qualidade de vida.
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